sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eduardo Ballesteros, dono da rede Toulon: 'Nunca vi maldade tão grande'...






'Nunca vi maldade tão grande', lamenta empresário que teve loja destruída 

Leblon amanhece com rastro de destruição por toda parte após manifestação 


O DIA 


Rio - Um verdadeiro cenário de guerra. 

Foi assim que o Leblon amanheceu nesta quinta-feira, após horas de destruição por conta de ações de vândalos que participaram na quarta-feira de uma manifestação em frente ao prédio onde mora o governador Sérgio Cabral. 

Bancos, bares, pontos de ônibus e lojas não escaparam da violência e os comerciantes tentavam contabilizar os prejuízos. 

O empresário Eduardo Ballesteros, dono da rede Toulon que foi completamente destruída e saqueada, lamentou, bastante emocionado. 

"É uma injustiça, nunca vi uma maldade tão grande. Não é nada contra a Toulon. Isso tudo é contra a cidade do Rio de Janeiro", diz em entrevista ao "RJTV". 

'Sem líder não há diálogo' 

O comandante da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, afirmou, durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira no Palácio Guanabara, que não terá como fazer uma negociação sem um líder do movimento, ao ser questionado sobre os protestos que ocorrem há um mês no Rio de Janeiro e que não possuem um representante definido. 

"Hoje nós vamos ter que negociar virtualmente, sem líder não há diálogo", afirmou. 

Sobre os excessos cometidos por parte da polícia e dos manifestantes, o secretário de segurança pública do Rio, José Mariano Beltrame enfatizou mais uma vez que os excessos não serão tolerados, nem nas manifestações e nem em lugar nenhum. 

Por volta das 22h de quarta-feira, durante manifestação que ocorria nas imediações do Leblon, um princípio de tumulto ocorreu quando uma emissora de TV foi expulsa pelos manifestantes. 

Outro momento de tensão aconteceu quando um homem que parecia drogado ou alcoolizado tentou derrubar a grade da via Aristídes Espínola, onde mora o governador Sérgio Cabral, que foi fechada desde 17h30 por policiais militares. 

Um jovem identificado apenas como Anderson foi detido durante o protesto e provocou revolta nas pessoas. 

Elas afirmam que ele foi preso e levado para o presídio de Japeri, na Baixada Fluminense. 

A comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi até o Tribunal da Justiça do Rio (TJ-RJ), nesta quinta, para protocolar o pedido de hábeas corpus do detido. 

Segundo a polícia, ele foi preso sob a acusação de formação de quadrilha, quando PMs revistaram a mochila do rapaz e encontraram dois morteiros. 

Ainda na noite de quarta, um rapaz foi retirado do local pelos próprios ativistas, sob acusação de ser agente do serviço reservado da PM (P2) e miliciano. 

Mais cedo, manifestantes queimaram um boneco que representava Cabral que estava preso à uma placa de trânsito. 

Em seguida, índios da Aldeia Maracanã fizeram uma pajelança no trecho. 

Questionado sobre a maré de azar do governador, o cacique Uratau, da etnia Guajajara, disse que "Cabral mexeu com ancestrais e índios de todo o Brasil ao fechar o Museu do Índio. O prédio é simbólico para todos nós", afirmou. 

O cenário de destruição se estendeu por pelo menos quatro quarteirões. 

A polícia chegou a usar um caminhão pipa com jatos d'água em um grupo, que exclamou: 

"Levem essa água para a Baixada!". 

Após cerca de uma hora, eles marcharam até a residência do secretário de Segurança José Mariano Beltrame, na Rua Redentor, em Ipanema. 

Um grupo seguiu para a Rua Visconde de Pirajá, a principal de Ipanema, no início da madrugada. 

Alguns apedrejaram quatro agências do Banco Itaú, uma do HSBC e uma do Bradesco, apenas no trecho entre a Avenida Henrique Dumont e a Praça Nossa Senhora da Paz. 

Uma loja da Toulon também foi depredada e as roupas foram distribuídas para os mendigos.





PS: Quiçá este choroso senhor jamais tenha sonegado nenhum ICMS...  Tomara que jamais... JS






Um comentário:

  1. É necessário problematizar o conceito de vandalismo, usado de forma recorrente e embebido de senso comum.

    ResponderExcluir