terça-feira, 26 de março de 2013

Manicure Suzana do Carmo asfixiou João Felipe com toalha molhada















Herculano Barreto Filho 


Na vila humilde no Centro de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, onde morava numa casa de apenas um dormitório, a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, de 22 anos, era conhecida por sua dissimulação. 


Vizinhos contam que o entra e sai de homens na residência era constante mas, segundo eles, um não sabia do outro. 


Suzana é acusada de matar um menino de 6 anos e transportar o corpo dele numa mala. 


- Com aquela cara de santa, ela enganou todo mundo - disse a dona de casa Maria Zeli Guimarães, de 62 anos. 


Assim como outros vizinhos, Maria Zeli não falava com Suzana. 


Nem sequer a cumprimentava. Isso porque há dois anos a manicure brigou com o marido de uma vizinha. 


Depois disso, a mulher passou a ser “persona non grata” na vila. 


Arrependimento 


Presa na carceragem da 88ª DP (Barra do Piraí), Suzana disse estar arrependida do crime. 


Segundo ela, a intenção ao sequestrar João Felipe Eiras de Sant'Ana Bichara, de 6 anos, era “só dar um susto” na família. 


- Fui pressionada. Só queria dar um susto no pai dele (João Felipe Eiras Sant'Ana Bichara) para que não tentasse mais nada comigo - disse ela, que sustenta ter tido um relacionamento amoroso com o homem durante um ano meio. 


A pressão, na versão da manicure, teria vindo de dois cúmplices: o taxista que a levou do Hotel São Luiz - onde, segundo as investigações, João Felipe foi morto - e o recepcionista do local. 


Ela contou, também, que usou uma toalha para asfixiar o menino e que, enquanto sufocava, ele se urinou. 


‘Fria e dissimulada’, diz delegado 


O delegado José Mário Salomão de Omena, titular da 88ª DP, derrubou a versão de Suzana. Segundo ele, a manicure agiu sozinha: 


- Ela é extremamente fria e dissimulada. Planejou cada passo.


Omena contou que o taxista e o recepcionista do hotel já prestaram depoimento. 


Suzana foi indiciada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. 


A manicure, segundo a polícia, fazia as unhas da mãe de João Felipe, Aline Eiras Sant'Ana Bichara, há três anos. 











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