sábado, 1 de junho de 2013
Jucione Santos Souza, de 29 anos, sequestra bebê para ser morto e retirados seus órgãos para serem entregues à família do exterior
'Eu só queria saber dele', diz mãe de bebê sequestrado para tráfico em MT
Segundo a polícia, bebê seria morto para doar órgãos a família no exterior.
Suspeita de sequestrar criança está presa em Cuiabá após confessar crime.
Dhiego Maia
Do G1 MT
A adolescente de 15 anos que teve o filho, um bebê de um mês, sequestrado por uma mulher em Cuiabá, afirmou ao G1 que viveu o pior momento da vida quando ficou longe do filho.
“Eu não comi, não dormi. Eu só queria saber do meu filho”, disse a menor, mais aliviada, com o filho nos braços.
Um dia depois de ter sido identificada e presa pela suspeita de ter sequestrado a criança, Jucione Santos Souza, de 29 anos, confessou à polícia que tinha a intenção de sequestrar o bebê para ganhar uma quantia considerável de dinheiro.
Segundo a polícia, o bebê seria morto e teria os órgãos doados para uma família do exterior.
Um suspeito de ter arquitetado o esquema internacional de tráfico de órgãos humanos segue procurado pela polícia.
“Eu não perdoo ela. Quero que ela [suspeita] fique presa e por muito tempo na cadeia. Eu não faria isto com ninguém”, destacou a adolescente.
A adolescente revelou que após o susto, vai tomar mais cuidado com o filho. “Eu nunca mais vou deixá-lo nos braços de ninguém. Ele não vai sair de perto de mim”, disse.
Ela vai responder na Justiça um ato infracional por ter se descuidado do filho.
A menor ainda será monitorada pelo Conselho Tutelar e receberá apoio psicológico.
O bebê foi sequestrado nesta quinta-feira (30).
Jucione conheceu a adolescente em um ponto de ônibus localizado na região central de Cuiabá.
O local possui grande fluxo de veículos e de pessoas. A suspeita permaneceu vários dias no ponto de ônibus e, em depoimento à polícia, revelou que teve 15 tentativas de sequestro frustradas antes de conseguir levar o bebê da adolescente.
A adolescente alegou que no ponto de ônibus a suspeita se aproximou dela e começou a conversar.
De acordo com as investigações da polícia, dentro do ônibus coletivo, Jucione simulou que precisava de um bebê para apresentá-lo a um suposto namorado que não mais residia no Brasil apenas para continuar a ser beneficiada com o pagamento de uma pensão de R$ 30 mil.
A adolescente ainda contou à Polícia Civil que a suspeita ofereceu R$ 5 mil para que ela emprestasse a criança à ela.
Porém, segundo a polícia, a suposta negociação não teria sido concluída.
A mãe do bebê sequestrado disse ainda que desceu do ônibus acompanhada da suspeita.
Chovia no local e a suspeita pediu à menina que ela fosse comprar um guarda-chuva em um mercado para o filho ser protegido do temporal.
Jucione teria pego a criança dos braços da adolescente dando-lhe a quantia de R$ 100 para a compra.
Ao voltar, a adolescente disse que não encontrou mais a mulher e o filho. Imagens divulgadas pela polícia localizaram a suspeita no bairro Pedra 90.
Uma ex-vizinha dela reconheceu Jucione e acionou a polícia.
“Eu a conhecia há seis meses. Ela ficava na minha casa e até lavava as roupas da minha filha. Eu suspeitava uma intenção dela em querer ficar com a minha filha. Eu tive a certeza quando ela pegou o documento da minha menina”, declarou a dona de casa, Ariadne Priscila dos Santos.
Antes de concretizar o sequestro, segundo a polícia, a suspeita falsificou uma certidão de nascimento, para conseguir deixar Mato Grosso com o bebê.
Na casa da ex-vizinha dela, a suspeita furtou um documento emitido por uma maternidade da capital e confeccionou a certidão.
Em depoimento ao delegado plantonista da Central de Flagrantes da capital, Ivair Polesso, a suspeita afirmou que tinha a intenção de viajar para a Bahia, onde estão três filhos e a mãe dela.
De lá, a polícia acredita que a criança seguiria para o exterior.
Na residência da suspeita, a polícia localizou roupas infantis, fraldas e a certidão de nascimento falsa.
Ao G1, o marido da suspeita, Lenildo Silva, de 21 anos, disse apenas que ela apresentou o menino à família dele como uma 'filha'.
Ele destacou ainda que a mulher não levantou nenhuma suspeita antes de concretizar o crime.
“Ela chegou até mim como uma pessoa que queria construir uma família. Ela era simples, normal e humilde”, declarou.
A suspeita foi presa em flagrante e foi encaminhada para o presídio feminino Ana Maria do Couto May, na capital.
Na Justiça, ela deverá responder pelos crimes de sequestro, cárcere privado, falsificação de documentos e pela intenção de obter lucro com o envio da criança para o exterior.
A soma dos crimes passa de 11 anos de reclusão.
Ao G1, a suspeita alegou apenas estar 'arrependida'.
O suspeito de ter arquitetado o crime, segundo a polícia, já foi identificado e visto pela última vez em uma caminhonete branca com placa de São Paulo.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), por meio da Divisão Anti-Sequestro, também investiga o caso.
PS: Esta história está muito esquisita e resta a polícia investigar a mãe igualmente para saber até que ponto ela teria conhecimento do destino que teria a criança... Tráfico internacional de órgãos movimenta fortunas na ciranda da crueldade inominável praticada em países pobres como Brasil... Os envolvidos deveriam ser julgados no país do crime cometido e após enviados à tribunais internacionais para pena capital... JS
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eu conheço essa vadia ai ela morou em porto seguro- bahia ela já tentou enganar , um rapas vingindo estar gravida , ela merece ir para a cadeira elétrica, isso não se faz sua monstra vc merece morrer .portpo seguro tem muito oq falar dessa ordinária ai, 11 anos e pouco ninha.
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