domingo, 30 de junho de 2013
Polícia captura menor suspeito do assalto que matou o menino boliviano Brayan em São Mateus SP
Polícia detém adolescente suspeito de matar menino boliviano em SP
Crime aconteceu na sexta-feira, na Zona Leste da capital.
Outros dois homens foram presos desde sexta-feira.
Do G1
São Paulo
A Polícia Civil deteve neste domingo (30) um adolescente suspeito de participar do assalto que terminou com a morte do menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, na sexta-feira (28) em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), outros dois homens foram presos na sexta e no sábado e levados ao 49º Distrito Policial, que concentra as investigações.
A mãe do menino de 5 anos afirmou que o filho pediu aos criminosos para "não morrer".
Durante a ação, os assaltantes ameaçavam o menino com uma faca no pescoço e atiraram, segundo os pais, porque ela chorava e a família não tinha mais dinheiro.
“Não me mate, não mate minha mãe”, foram as últimas palavras de Brayan antes de ser baleado, relatou ao G1 a mãe, a costureira boliviana Veronica Capcha Mamani, de 24 anos.
Brayan era filho único dela e do marido, Edberto Yanarico Quiuchaca, de 28 anos.
A criança chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Geral de São Mateus, mas chegou morta.
Ele será enterrado na Bolívia.
Detidos
Na sexta-feira, a Polícia Civil deteve quatro pessoas para averiguação.
Um deles permaneceu preso, suspeito do crime.
Ele teria informado o nome de outros três suspeitos, entre eles o criminoso que atirou na cabeça do garoto boliviano.
No começo da noite de sexta, um grupo de bolivianos protestou em frente ao 49º DP.
Um homem levado para a delegacia foi agredido pelos manifestantes.
Os quatro suspeitos foram detidos em uma comunidade da Zona Leste de São Paulo.
De acordo com a polícia, todos têm antecedentes criminais.
Os policiais chegaram até eles depois de ouvir os vizinhos.
"São moradores e frequentam o bairro, são autores de quatro roubos contra as mesmas vítimas.
Possivelmente tenha vazado a informação de que naquele dia essas vitimas tivessem dinheiro em espécie", disse na ocasião o delegado Antonio Mestre Junior.
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