sábado, 16 de fevereiro de 2013
Jorge Schweitzer e o Rato Firmin
Tempos atrás vi uma chamada publicitária sobre literatura...
Uma charge de um rato folhando um livro...
E a foto do livro Firmin com a ponta superior direita ruída...
Quando li o texto achei que estavam falando do Jorge Schweitzer...
Era eu, o tempo todo...
Sem dúvidas...
Sou um leitor compulsivo...
Leio de tudo...
De pensadores chatíssimos a Pato Donald e Zé Carioca, passando por bula de remédio para delírio de minha médica...
E contenho todos defeitos humanos que foram se adesivando à minha existência mesmo contra minha vontade...
Vejam só:
“O rato FIRMIN: morador ilegal, vagabundo, vadio, pedante, voyeur, roedor de livros, sonhador, ridículo, mentiroso, charlatão e pervertido nasceu numa livraria em berço de ouro, sobre folhas picadas do livro Finnegan’s Wake, de James Joyce”...
Pô, sou eu...
A ABIN me achou...
E continuam...
“Esta belíssima fábula moderna, carregada de alegorias, humor e solidão, o amor aos livros, o poder da literatura e os limites da nossa condição de ratos e de homens”...
A Editora é a “Planeta”...
Fui dormir e sonhei que a CIA fica a seguir meus passos de rato tal na Teoria da Conspiração...
Já fui citado pelos arapongas do Ministério da Defesa do Brasil (é verdade, fácil de comprovar) certa vez num cliping e até publiquei por aqui...
Sou o Firmin Tupiniquim...
Espero que a editora me envie um exemplar, de grátis, já que sou o personagem principal...
Se não houver jeito maneira vou comprar um...
Quero saber o que andam falando de mim...
O rato Firmin...
Jorge Schweitzer
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