sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Gil Rugai condenado pelo assassinato do pai e da madrasta, Luis Rugai e Alessandra Troitino, a 33 anos de cadeia mas permanece em liberdade
Gil Rugai é condenado pelo assassinato do pai e da madrasta
Ele foi condenado a 33 anos e 9 meses, mas recorrerá em liberdade.
Luis Rugai e Alessandra Troitino foram assassinados em março de 2004.
Paulo Toledo Piza, Márcio Pinho e Kléber Tomaz
Do G1 São Paulo
O estudante Gil Rugai foi condenado a 33 anos e 9 meses em regime fechado pelo assassinato de seu pai, Luis Rugai, e de sua madrasta, Alessandra Troitino, ocorrido em março de 2004.
Na sentença, o juiz Adilson Paukoski Simoni chamou o condenado de dissimulado e "extremamente perigoso".
Entretanto, determinou que ele poderá recorrer em liberdade.
Segundo o juiz, Rugai pode pedir progressão para o regime semiaberto com o cumprimento de 5 anos, 7 meses e 15 dias de pena.
Rugai já cumpriu cerca de dois anos de pena.
A sentença é o resultado de cinco dias de julgamento, encerrado nesta sexta-feira (22) no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.
Neste período, foram ouvidas 15 testemunhas (sendo cinco de acusação, sete de defesa e três do juízo), além do réu, que foi interrogado pelo juiz, por seus advogados e pelo promotor.
'Não fui eu, quem foi eu não sei', diz Gil Rugai durante julgamento Gil Rugai negou o crime.
"Não fui eu [quem matou]. Agora quem foi eu não sei", disse o jovem de 29 anos.
Logo no começo do julgamento, a defesa já tinha anunciado que iria recorrer caso o julgamento terminasse em condenação.
As principais provas apresentadas contra o réu foram a pegada de Gil Rugai em uma porta arrombada no local do crime e a localização da arma que matou o casal.
Ela pertencia ao jovem. (...)tratando-se ainda de réu primário, sem antecedentes judiciais, faculto-lhe recorrer dessa decisão em liberdade"
Adilson Paukoski Simoni, juiz
Na sentença, o juiz Simoni ressaltou as estratégias adotadas por Gil Rugai ao longo do processo.
“Nesse passo, forçoso é concluir, que, como o réu, a todo momento nos autos, negou qualquer envolvimento nos homicídios das vítimas, mantendo socialmente uma aparência de bom moço, até freqüentando igreja, demonstra personalidade intensamente dissimulada, cuja personalidade nesse contexto fático-jurídico, aponta cuidar-se de pessoa extremamente perigosa”, escreveu o juiz.
Apesar da avaliação, o juiz justificou o respeito à hierarquia para determinar que Gil Rugai recorra em liberdade.
"Em respeito à hierarquia inerente ao conjunto de normas de nosso país - e ninguém está acima da lei - por não haver presentemente encarceramento por estes autos, tratando-se ainda de réu primário, sem antecedentes judiciais, faculto-lhe recorrer dessa decisão em liberdade", afirmou o juiz.
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Só falta o André Rodrigues Marins agora ser condenado!!!!!
ResponderExcluirA "justiça" no Brasil não muda nunca. Réu culpado e condenado, mas permanece em liberdade. Essa sentença é de uma injustiça tal, que beira as margens do ridículo. "Prato cheio" para os psicopatas, que vêem na impunidade um incentivo aos seus feitos e planos. Faltou ao excelentíssimo Sr. juíz, dar continuidade às suas palavras, mandando o condenado, que ele mesmo diz, ser de extrema periculosidade, à cadeia. DECEPÇÃO.
ResponderExcluirFelizmente palmas ao corpo de jurados.
ResponderExcluirThelma Veras
Quer dizer, matar pai e madrasta não dá cadeia? Xiii, uns e outros que se cuidem.......
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