quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sabem que fim levou a interpelação da Comissão de Direitos Humanos da Alerj ao TJ/RJ, no Caso Joanna? Deu em nada, absolutamente nada!








Quando a deputada Cidinha Campos pronunciou discurso emocionado -  na abertura da sessão da  de Direitos Humanos da Alerj - descrevendo a covardia que a menina Joanna Marcenal foi vitimada, sinceramente, acreditei que a força parlamentar estadual se faria ouvir pelo Tribunal de Justiça do RJ... 

Encerrados os depoimentos sobre o Caso Joanna, o presidente Freixo, enviou questionamento ao Tribunal de Justiça do RJ sobre o assassino André Rodrigues Marins ainda fazer parte do quadro funcional da Casa da Justiça e solicitando providências sobre o comportamento da juiza Claudia do Nascimento Vieira e da promotora Elisa Pitaro...

Ontem, recebi o resultado conclusivo do TJ/RJ se pronunciando sobre:

Processo nº 2011-085596 

Assunto: SOLICITA APURACÃO DA AUTUAÇÃO DAS PSICOLOGAS DO TJ- DA MAGISTRADA DA 1ª V. DE FAM. DE NOVA IGUACU E DO PAI DA MENINA JOANNA MARINS 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA - COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 

DECISÃO:
Considerando que o fato o qual deu origem ao presente procedimento administrativo está sendo apurado no Juízo Criminal, não se tratando de acontecimento ocorrido no exercício ou em razão da função pública do servidor André Rodrigues Marins; 

Considerando que eventual instauração de Processo Administrativo Disciplinar poderá comprometer a apuração na esfera criminal, uma vez que naquele terá o sindicado que afastar a conduta que lhe é atribuída, sendo certo, portanto, que o fato é de extrema controvérsia; 

Considerando, ainda, o disposto no art. 92 do Código Penal quanto aos efeitos da condenação e a possibilidade de perda de cargo ou função pública quando motivadamente declarado na sentença condenatória, não trazendo, portanto, prejuízo para a Administração Pública a não instauração de Processo Administrativo Disciplinar neste momento, contrário acarretará à instrução, tal como acima 
mencionado; 

SUSPENDO o presente procedimento no que tange ao servidor André Rodrigues Marins, matrícula 10/24094, até ulterior decisão no processo criminal nº. 0336128-89.2010.8.19.0001 em que o mesmo figura como réu. 


O ato na Comissão de Direitos Humanos da Alerj se tratou pura e tão somente de um protocolo a cumprir a pauta e pronto...

Agora, resta saber se a Alerj irá simplesmente lavar as mãos e aceitar passivamente a justificativa lamentável...

Para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro está tudo bem como está e nada há de se fazer para consertar a série de equívocos que levaram Joanna à morte de forma orquestrada onde o TJ tem sua nítida digital no prontuário criminoso que produziu o desfecho trágico...

Logo no início, quando cobrávamos Justiça para Joanna Marcenal alguém me aconselhou procurar o Conselho da ONU/OEA já que possuia retrospectiva de ter ingerência definitiva no crime que original a criação da Lei Maria da Penha...

Procurei a tal OEA/ONU...

A OEA levou exatos dois anos para me responder, por email,  que nada tinham a ver com isto...

A menina Joanna Marcenal é sacrificada de forma metódica e sob tortura bárbara em tempos ditos democráticos e todos poderes fingem que está tudo ok...

É tão inacreditável que parece mesmo que a menina nunca existiu...

O que transparece é que Joanna Cardoso Marcenal, infelizmente Marins, não é considerada uma cidadã com direito a vida simplesmente porque seu assassinato foi praticado por alguém próximo do Poder...

Parece que integrantes, mesmo subalternos, do Poder Judiciário acreditam possuir salvo conduto para matar inocentes...

Agora, tenham certeza...

Moveremos todas as forças naturais  a não permitirmos que este crime fique impune...

O que o Judiciário desenha como descaminho à impunidade merece nossa contrapartida de repulsa...

Total repulsa...

Para quem desdenhou que fico simplesmente batucando entre o teclado e o mouse já demonstrei que cada um de nós é capaz de produzir barulho maior...

Não tenho nenhum medo dos bandidos que mataram Joanna, zero...

Não me dou este direito...

Eles podem processar, ameaçar...

Não nos é permitido acreditar na falência do Estado...

Nada irá me fazer retroagir...

Se alguém já desistiu ou abandonou a luta temendo qualquer coisa eu jamais sairei de cena...

Não há mínima hipótese de eu me acovardar...

Irei até o final...

E...

Algum dia todos passaremos...

Todos nós...

Morreremos...

Até mesmo os juizes, os bandidos que mataram Joanna e todos que fingiram não se incomodar com a barbárie...

Sobrará a memória da menina imolada covardemente...

Inabalável...

Daqui 50 anos o Caso Joanna será lembrado...

Completamente...

Podem ter certeza...

Daqui a 100, 200 anos também...

Daqui mil anos...

Não pretendo fazer parte  dos capítulos dessa história sem fim  como omisso...

Jamais conseguiria voltar a dormir em paz assombrado pela idéia de que fui contemplado a ser contemporâneo próximo do Caso Joanna e nada fiz...

O Caso Joanna é uma história que não permitiremos que não possua um capítulo final...

Neste instante que escrevo o Profissão Repórter, na tela da Globo,  traça perfil sobre justiça pelas próprias mãos...  

Um grupo de pessoas de pessoas que matou um bandido é absolvido em Juri Popular...

Não seremos um grupo débil a trucidar o André Rodrigues Marins e asseclas...

Para quem me acusa de pregar vingança, como o pastor Newton Carpintero - tio postiço americano do assassino de Joanna -  devo informar que jamais insuflaria o ódio alheio para que alguém destrua sua vida civil eliminando o animal André Rodrigues Marins...

Jamais faria isto, quem me conhece sabe...

Se isto fosse necessário eu mesmo assumiria o risco...

Isto não será necessário...

André Rodrigues Marins será estraçalhado pelo Juri Popular que só depende da data que será inevitavelmente marcada pelo juiz Murilo Kieling ou Guilherme Schilling...

Schilling e Kieling não morrerão, terão Alzeihmer ou se aposentarão antes de enfiarem André Rodrigues Marins na cadeia...

Duvido que Murilo Kieling e Guilherme Schilling queiram que seus descendentes próximos - netos, bisnestos e tataranetos - leiam suas biografias póstumas adesivadas  como negligentes úteis que se acovardaram perante um meretriz corporativismo a acobertar um assassino barnabé de nível médio do TJ que massacrou uma criança de cinco anos de idade...

Posssível que André Rodrigues Marins acredite que seguirá sua vida até o esquecimento do crime confiando na reengenharia escamoteada de recursos do escritório do seu advogado Sahione...

Sugiro que o Dr. Sahione assista a entrevista no Fantástico da babá que viu Joanna torturada e do próprio assassino confessando em entrevista coletiva para a TV...

Melhor que o advogado Clóvis  Sahione abandone seu psicopata cliente André Rodrigues Marins para não ficar marcado como conivente mentiroso parceiro de assassino de criança...

  




Jorge Schweitzer






3 comentários:

  1. pelo jeito meu caro, somente vc ira ficar falando sobre o caso, e a doutora CRISTIANE tb irá aceitar que o caso já está morto ?

    vai esperar que ANDRÉ tenha novo surto e tente algo contra VANESSA e até mesmo as filhas gêmeas dele ? pelo jeito todos os envolvidos devem estar rindo e sabendo que somente o JORGE vai ficar falando sozinho na web.

    é meu caro amigo tá difícil.

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  2. pelo jeito o mal ganhou, só vc vai continuar falando na web sobre o caso.

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  3. Por enquanto é só o Jorge. Daqui a pouco nem ele, pois seu blog está para sair do ar retirado pela Justiça em que ele tanto confia. Ele confia nos juízes, porém um deles vai determinar que ele se cale para sempre.
    Haja fé!

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