segunda-feira, 28 de abril de 2014

Leandro Pino de Carvalho diz não lembrar haver matado a dentista Fabíola da Cunha Peixoto com quatro tiros mas tinha em casa 63 mil que não rasgou




Policial suspeito de assassinar dentista se entrega à polícia

Marcos Nunes

O cabo da Polícia Militar Leandro Pino de Carvalho, de 36 anos, suspeito do assassinato da dentista Fabíola de Cunha Peixoto, de 24, se entregou, na tarde desta segunda-feira, na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca. Ele foi indiciado por homicídio qualificado.

Leandro se apresentou com o advogado e o pai, que é policial militar reformado. Segundo a polícia, ele alega que, desde a hora do crime, não se lembra de mais nada. Seu advogado contou aos policiais que o PM faz uso de remedios controlados.

A jovem, namorada do policial, foi morta na madrugada deste domingo, na casa dele, em Olaria, Zona Norte do Rio. O delegado André Leiras, da DH, confirmou no início da noite deste domingo que a prisão temporária de Leandro por 30 dias já havia sido decretada.

Segundo o delegado, Fabíola foi morta com quatro tiros após uma discussão entre o casal. A briga foi motivada por ciúme. 

Antes do crime, Fabíola e Leandro estiveram no Pagode do Aquecimento, em Olaria. 

A mãe de Leandro, Norma Pinto, que estava na casa, tentou intervir, mas não conseguiu. 

Ela e Leandro fugiram do local após o crime. 

Mas Norma já foi localizada e prestou depoimento na DH. 

Segundo o delegado, o corpo de Fabíola apresentava lesões de defesa, como se a jovem tivesse tentando se proteger dos tiros.


Neste domingo, policiais da DH estiveram na casa do cabo, na Rua Eleotério Mota, e encontraram num armário trancado com cadeado R$ 63.420,00, quatro braceletes, um cheque de 200 mil reais e um laptop. 

O material foi apreendido e levado para a delegacia. Os policiais também encontraram a caixa e a nota fiscal da pistola calibre 40, usada no crime, mas a arma não foi encontrada.

— Chama atenção um cabo da Polícia Militar ter todo esse material em casa — disse o Leiras.



PS: O cabo Leandro Pino de Carvalho estava afastado da PM desde 2010 para tratamento psiquiátrico e não poderia portar armas... Resta saber quais atividades lícitas permitiram que ele tivesse tanto dinheiro em espécie em casa.... Mais curioso ainda que ele não lembre de ter dado quatro tiros de arma potente numa moça alegando loucura e apesar disto tinha mais de 63 mil reais em casa e nunca pensou em rasgar e nem comer cocô... JS




Nenhum comentário:

Postar um comentário