quarta-feira, 16 de abril de 2014

Bernardo Uglione Boldrini: mais uma criança assassinada pelo pai e pela madrasta






Mais uma vez o Judiciário não percebe com antecedência uma tragédia anunciada contra uma criança...

Existe uma tese que crianças enteadas são rejeitados quando se forma uma nova prole, como a estabelecer-se que são intrusos que atrapalham a rotina e impõe custo financeiro em detrimento do filho natural do novo casal...

Não creio que alguma simples rejeição possa levar a assassinato que não quando se encontra em cena demência e crueldade desumana...

O menino Bernardo Uglione Boldrino  apontou diversas pistas que estava infeliz e a Justiça não o acudiu...

Muito provável mesmo que a retrospectiva de impunidade de outros assassinatos de crianças permitiram que o pai Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugolini imaginassem que igualmente não lhes traria consequências...

Matar um menino de 11 anos com injeção letal e cavar uma cova rasa para enterrar uma criança tão próxima, que dormia todo dia no quarto ao lado, foge completamente de qualquer compreensão...

Muito provável que o médico Leandro Boldrini conhecesse perfeitamente cada capítulo do assassinato da menina Joanna Marcenal que foi torturada aos cinco anos de idade até a morte pelo serventuário judicial André Rodrigues Marins...

Todo assassino, enquanto arquiteta seus planos diabólicos, rastreia crimes equivalentes para saber qual punição teve maldade similar...

Possível que Leandro Boldrini tenha localizado na Internet que André Rodrigues Marins além de não ter sido punido, quatro anos depois do crime, permanece soberbo desafiando quem ousa lhe acusar...

Leandro Boldrino deve ter imaginado, que por ser médico, estaria em patamar acima de qualquer suspeita muito além de um simples barnabé de nível médio como o vagabundo André Rodrigues Marins...

Se mesmo com André Rodrigues Marins confessando haver amarrado pelos pés e mãos sua filha de cinco anos de idade não paga pelo crime; tudo induziu  Leandro Boldrini. crer que uma morte com injeção letal no filho se trata de assassinato indolor que ele igualmente não mereça ser preso...

André Rodrigues Marins praticamente abriu jurisprudência específica do direito de matar crianças e ficar tudo por isto mesmo...

Qualquer advogado de porta de penitenciária irá utilizar os descaminhos do Caso Joanna para colocar na rua seu cliente que assassina seu filho indefeso...

A Justiça em estágio letárgico no Caso Joanna vai empilhando outros cadáveres de crianças em seu mausoléu da omissão...





Jorge Schweitzer




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