sexta-feira, 3 de maio de 2013
Cabelereira acusa PM aposentado de agressão com cacos de garrafa de cerveja
Cabeleireira acusa PM de agressão com cacos de cerveja
POR FLAVIO TRINDADE
Rio - Retalhada com cacos de uma garrafa de cerveja e sofrendo ameaças de morte. Assim ficou a cabeleireira Adriana da Silva Calixto, de 42 anos, após terminar o caso que tinha com o PM aposentado José Alves Ribeiro, de 49 anos.
Inconformado com o fim do romance, o policial, que é casado, é acusado de ter invadido a casa da amante na noite de quarta-feira, agredido a filha e a sobrinha de Adriana e depois ter lutado com a cabeleireira, atacando-a com os cacos de garrafa de cerveja quebrada.
“Ele quebrou tudo na minha casa, pois não aceita o fim. Estou destruída. Sem ter como trabalhar”, diz Adriana.
Após a agressão, Adriana teria recorrido à 32ª DP (Taquara) que, segundo ela, se negou a fazer a ocorrência.
Ela então procurou ajuda na UPP da Cidade de Deus, onde policiais a levaram para a UPA de Jacarepaguá.
Lá, Adriana não teria conseguido fazer curativos por falta de material.
Adriana acabou sendo orientada a procurar a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, onde registrou a ocorrência.
Delegada prefere cautela
Na Delegacia de Atendimento à Mulher, Adriana foi encaminhada para o Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo de delito.
“Ainda estamos na fase de investigações. O acusado vai ser intimado a depor e a vítima vai retornar para para vermos a veracidade do que ela está alegando”, disse a delegada Carolina Salomão.
Adriana teme pela própria vida: “Ele é psicopata, está com a chave da minha casa e meus documentos. Está me ameaçando, dizendo que vai matar minhas filhas”.
PS: Como as marcas de agressão são visíveis, talvez a delegada Carolina Salomão suponha que a mesma que produziu ferimentos nela mesma... JS
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