Antero Gomes
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP) requisitou à Justiça a prisão temporária de Adriano William de Oliveira, suspeito de estuprar uma mulher no banheiro do metrô, na estação Central do Brasil.
O crime ocorreu em 4 de janeiro.
O agressor já está preso, só que por outro crime.
Em fevereiro deste ano, ele foi preso em flagrante por roubo.
Logo depois, sua foto foi reconhecida pela vítima de estupro e por duas outras testemunhas.
O registro de estupro foi feito na 4ªDP (Praça da República).
O de roubo foi na 5ª DP (Mem de Sá). Ou seja; ambos foram na região do Centro.
Depois da queixa de estupro, a 4º DP pediu as imagens do circuito interno de televisão do metrô.
Quando Adriano foi preso, a polícia achou que ele era muito parecido com o homem acusado pela vítima de estupro.
Por isso, chamou-a para reconhecer o suposto criminoso.
Ela e duas outras colegas - que viram a amiga e Adriano saírem do banheiro privativo de funcionários do metrô - reconheceram o suspeito.
Segundo o promotor Sauvei Lai, da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, o pedido de prisão temporária é para que as investigações possam ser aprofundadas; para a obtenção de elementos como o depoimento do indiciado e a inclusão no processo de laudos e antecedentes criminais.
O pedido ainda não foi analisado pela Justiça.
Adriano está preso, mas o temor do promotor é o de que ele seja solto, já que não foi julgado ainda pelo crime de roubo.
- Ele está indiciado no inquérito por estupro, mas ainda não foi denunciado. Nas próximas semanas, vamos levar a vítima para fazer o reconhecimento ao vivo - disse o promotor.
Segundo o promotor, a vítima de estupro informou, em seu depoimento, que o suspeito simulou o uso de arma de fogo para a prática do crime.
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