domingo, 9 de junho de 2013

Patrícia Amieiro: Familiares fazem ato por Justiça após 5 anos da morte da engenheira na Barra da Tijuca RJ









Do G1 Rio 

Um painel de quatro metros de altura com a imagem de Patrícia foi colocado com dizeres “5 anos em busca de justiça”.

Amigos e familiares da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida há cinco anos, realizaram ato na manhã deste sábado (8), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, próximo ao local onde foi encontrado o seu carro. 

Ela tinha 24 anos quando voltava de uma festa e seguia para sua casa, em julho de 2008. 

O carro da engenheira foi encontrado com marcas de tiro, dentro do Canal de Marapendi. 

Familiares de Patrícia carregaram uma cruz de três metros de altura desde a saída do Túnel do Joá, mostrando o caminho por onde a engenheira passou. 

A cruz foi fincada em um jardim e flores aos pés da cruz foram deixadas. 


Segundo os familiares, o ato ocorre dias antes de o juiz responsável pelo caso, Fábio Uchôa, decidir se caso irá a júri popular. 

Durante o ato, um painel de quatro metros de altura foi colocado com dizeres “5 anos em busca de justiça”. 

Em nota, o irmão da engenheira, Adryano Amieiro, declarou que a luta é para que o caso vá à júri popular. 

“Se não, vai ser dado alvará pra todo mundo sair matando e escondendo os corpos”, afirmou Adryano. 

PMs não vão responder por ocultação 

Os quatro policiais militares acusados de matar a engenheira Patricia Amieiro não vão mais responder pelo crime de ocultação de cadáver. 

As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça em 21 de janeiro deste ano. 

A jovem foi vista pela útima vez nas imagens das câmeras de segurança de uma festa no Morro da Urca, na Zona Sul do Rio. 

Segundo o TJ, como o Ministério Público aditou a denúncia dos PMs Marcos Paulo Nogueira Maranhão e Willian Luis do Nascimento de homicídio qualificado consumado para homicídio tentado, os desembargadores da 8ª Câmara Criminal entenderam que não tinha mais sentido que eles — e os outros dois réus — continuassem a responder pelo crime de ocultação de cadáver. 

Além de homicídio tentado, Marcos Paulo e Willian respondem também por fraude processual por terem alterado o local do crime. 

Os outros dois PMs, Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos, respondem apenas por fraude processual. 

Em julho do ano passado, a polícia recebeu através de denúncia anônima, que roupas usadas por Patrícia no dia do assassinato estavam em um sítio na Zona Oeste do Rio. 

De acordo com o comandante Vítor Leite, do 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente, as equipes fizeram uma varredura em todo o terreno do sítio, com o auxilio de seis cães farejadores. 

Ele afirmou que durante as buscas, os bombeiros encontraram duas ossadas de animais, uma de bode e outra de cachorro, e vários objetos pessoais, como tênis, prendedor de cabelo e brinquedos. 

Adriano Amieiro disse que, além de encontrar os restos mortais de Patrícia, o objetivo da família é levar os quatro PMs a júri popular. 

“Se eles não forem julgados, faremos um enterro simbólico em frente ao Palácio Guanabara (sede do Governo do estado)",  declarou Adriano.


PS: O novo futuro ministro do STF, Luiz Roberto Barroso, afirma que não se deixa levar pela comoção popular e parece que o recado está sendo seguido à risca pelo restante do Judiciário... Curioso isto, o clamor popular e a razão deveriam ser o único norte de magistrados já que são - tão e unicamente - representantes da sociedade e não empossados para atenderem interesses particulares em conchavos para se tornarem ministros...  Quando algum magistrado se arrisca provocar uma população brasileira inteira numa afirmação deste porte acho que finalmente chegamos no final da linha... Estamos num mato sem cachorro... Mas, alguma lucidez haverá de prevalecer no final da porra  do túnel... Não é possível que o bem não sobreviva sobre a barbárie instalada... Independência para exercício do direito não enfia obrigatoriamente o Judiciário a ser renitente com os fatos só para trilhar a contramão da realidade como operação orquestrada de teimosia arrogante a proteger bandidos... Magistrados deveriam rever valores e ao invés de enviarem mensagens de confraternização para regozijo de facínoras  assumirem o verdadeiro script adequado às suas funções... Quem necessita de proteção, Justiça e consolo são familiares de vítimas como Patrícia Amieiro... Demonstração de condolências judiciais proporcionada a acusados de crimes infames demonstram um desvio impertinente que não coaduna com anseios sociais... Juiz é representante do povo e guardião das regras acordadas para  as faça serem executadas... Juiz prefere contrariar só para fazer biquinho, melhor que toque fogo na sua toga e pare de encher o saco...  JS





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