sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Por quê Leandro e Graciele gravavam vídeos com ameaças ao menino Bernardo Boldrini?
Os diálogos que o médico Leandro Boldrini gravou em seu celular são script acabado de um filme de horror irretocável...
Tão elementar quanto mordomos de ficção serem culpados quando bandidos da realidade saborearem suas maldades com um certo orgulho sádico...
Ontem escutei no Jornal Nacional que as gravações das discussões entre a madrasta, o pai e o menino Bernardo seriam usadas para comprovarem na Justiça que a criança era rebelde...
Não creio!
O teor dos diálogos incluem ameaças de morte ao menino e até mesmo citação da morte da mãe dele para amedrontar a criança...
O médico Leandro Boldrini e sua esposa companheira de crime são pessoas perigosas e sem limites...
A cada vez mais se desnuda o horror que o menino Bernardo Boldrini viveu até ser assassinado de forma premeditada...
Ao imaginarmos que o pai Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugulini poderiam procurar o Conselho Tutelar e abrir mão da guarda do menino Bernardo alegando incompatibilidade de convivência; só nos resta concluir que não o fizeram temendo perderem parte da herança que a criança tinha direito no espólio da mãe igualmente morta em condições perfeitamente suspeitas...
A via crucis que Bernardo Boldrini transpos até seu calvário nos deixa estarrecidos pela inoperância do Judiciário que mesmo alertado não evitou o sacrifício anunciado...
Jorge Schweitzer
Veja a transcrição do áudio do vídeo:
Bernardo: Socorro! Socorro! Socorro! Socorro!
Leandro: Vai te acalmar, e vai pro teu quarto.
Bernardo: Socorro, me tirem daqui. Socorro (vários gritos)!
Leandro: Respeita tua irmã, Maria, aqui.
Bernardo: Socorro!
Leandro: Respeita tua irmã.
Bernardo: Socorro!
Leandro: Ela tá escutando tudo isso que tu tá falando.
Bernardo: Socorro (vários gritos)! Meu pai me agrediu!
Graciele: Fecha a porta!
Bernardo: Eu quero denunciar, empresta o telefone. Empresta, eu quero denunciar.
Leandro: Quem manda sou eu...
Bernardo: Eu quero denunciar. Empresta!
Leandro: Ou tu entra ou tu sai e chora, e se tu entrar tu vai falar baixo.
Bernardo: Empresta o telefone agora. Empresta! Empresta o telefone, Empresta o telefone agora! Quero, empresta, tu falou que eu podia denunciar, então empresta. Empresta!
Leandro: Tchê, a Maria...
Graciele: Vai lá, vai até lá...
Bernardo: Empresta...
Graciele: Sim, quer o telefone emprestado pra denunciar? Ah, tá... (risada).
Bernardo: Empresta, empresta!
Graciele: Quer denunciar, se vira. Não empresto, te vira!
Leandro: Ó, não dá pra abrir, olha aqui a Maria, rapaz. Escuta aqui ó. Que bagunça é essa.
Bernardo: Eu vou denunciar... Socorro!
Leandro: E fecha a porta, né.
Bernardo: Viu, as pessoas tão olhando. As pessoas tão olhando...
Graciele: Então vai lá, vai lá pedir socorro, vai lá.
Leandro: Vai lá.
Graciele: Tu que tá pedindo. Tu que tá gritando.
Leandro: Quem é que começou a bagunça?
Bernardo: Vocês me agrediram, tu me agrediu.
Graciele: E vou agredir mais... A próxima vez que tu abrir a boca pra falar de mim, eu vou agredir mais.
Leandro: Xingando ela... Ninguém merece ser xingado, né, rapaz.
Graciele: Eu vou agredir mais. Eu não fiz nada em ti.
Bernardo: Fez sim. Tu me bateu.
Graciele: (Risada). Tu não sabe do que eu sou capaz de fazer.
Bernardo: Tu me bateu.
Graciele: Tu não sabe.
Bernardo: Tu me bateu!
Graciele: Eu não tenho nada a perder, Bernardo. Tu não sabe do que eu sou capaz. Eu prefiro apodrecer na cadeia do que ficar vivendo nesta casa contigo incomodando. Tu não sabe do que eu sou capaz.
Bernardo: Queria que tu morresse.
Graciele: Tu não sabe do que eu sou capaz. Vamos ver quem tem mais força. Aí nós vamos ver quem tem mais força. Ah, nós vamos ver quem tem mais força.
Bernardo: Queria que tu morresse.
Graciele: É, então nós vamos ver quem vai para baixo da terra primeiro.
Bernardo: Tu. Tu vai!
Graciele: Então tá, se tu tá dizendo.
Bernardo: Tu vai, sim, tu vai.
Graciele: Vamos ver quem vai primeiro.
Leandro: Bah, Bernando, eu fico com pena de ti. Fico com pena de ti, cara. A tua mãe te botou no mato, cara. Deus o livre, te abandonou.
Bernardo: E tu traiu ela.
Leandro: O moleque ainda tem isso na cabeça.
Graciele: É, ela que andava com tudo que é homem aí, ó. Ela que era vagabunda, Bernardo.
Bernardo: Não era. Minha mãe não era vagabunda.
Graciele: Então vai perguntar pras pessoas da cidade o que a tua mãe fazia. Pergunta.
Bernardo: Ela não era vagabunda.
Graciele: Então pergunta pras pessoas da cidade o que tua mãe fazia pro teu pai.
Leandro: Eu sei que tua mãe era o máximo pra ti, mas simplesmente ela te abandonou.
Bernardo: Não, ela não me abandonou. Tu estava brigando com ela...
Graciele: Ela que tentou matar o teu pai.
Bernardo: Porque ele tava incomodando ela.
Graciele: É, é..
Leandro: Foi lá na vila com o cara, comprou uma 38, foi lá no consultório com duas balas...
Bernardo: Ela devia ter te matado mesmo. Tinha que te ter matado mesmo.
Leandro: E o que ia sobrar de ti?
Bernardo: Tinha que ter te matado.
Leandro: O que eu que tenho que ver, cara? Eu tenho que pagar a minha vida por causa de gente à toa? Gente que não presta?
Bernardo: Tomara que tu morra, e essa coisa aqui morra junto.
Graciele: Tu vai ir antes. Doente do jeito que tá desse jeito. Igual tua mãe, teu fim vai ser igual tua mãe.
Bernardo: Não!
Graciele: Então tá.
Leandro: Eu salvo uns quatro ou cinco todo dia e tiro as pessoas de dentro do caixão, passam uma ou duas semanas caminhando lá no consultório.
Bernardo: Não tira!
Leandro: Eu acho que eu tenho uma função nesse mundo.
Bernardo: Morrer, mas tem que morrer.
Leandro: Eu morro a hora que Deus quiser.
Graciele: A hora que Deus quiser (risada).
Leandro: A hora que Deus quiser. Não é pela tua boca.
Bernardo: Tu vai morrer.
Leandro: Me respeita.
Bernardo: Eu vou rezar pra tu morrer.
Graciele: Então reza, começa agora. Te ajoelha aí, ó.
Leandro: Vai ficar 20 anos... Quanto mais tu rezar pra mim morrer, pior vai ser, porque mais eu vou durar.
Bernardo: Eu quero que tu morra! Aquele dia eu...
Leandro: Quem foi?
Bernardo: Não te interessa!
Leandro: É, é “froinha”, que não é capaz de falar. Se fosse macho falava.
Bernardo: A polícia!
Graciele: Vai lá então. Vamo! Desce lá.
Bernardo: Não!
Leandro: Ó, vou falar com eles...
Graciele: Desce lá. Vai, vai lá, Bernardo. Não, vai, deixa ele!
Bernardo: Não.
Graciele: Deixa ele.
Bernardo: Tu me agrediu, tu me agrediu.
Graciele: Vai lá, Bernardo, vai lá.
Bernardo: Eu vou falar, ó, eu tenho uma a... aqui. Eu tenho uma... aqui.
Graciele: Vai indo, vai. Cagão. Ô cagão. Ô cagão, desde lá cagão. Cagou nas calça. Cagou nas calça.
Bernardo: Vamo, apura.
Graciele: Como, vamo? Cagão, vai atrás do teu pai? Vai lá macho. Vai lá cagão.
Bernardo: Meu pai me agrediu.
Graciele: Vai, vai dizer então, vai cagão.
Bernardo: Tu me bateu, tu me bateu. Tu me agrediu!
Leandro: Ó, eu faço tudo que é coisa certa, tem polícia na frente da minha casa sábado de noite, né.
Graciele: É, aham.
Bernardo: Tu me bateu também.
Graciele: É um cagão, ó, agora vai de atrás do papai, né. Cagão.
Leandro: Vamos conversar...
Bernardo: Tu me bateu... Conta que tu me bateu...
Leandro: É esse aqui que eu te disse. É esse remédio aqui que eu te disse.
Bernardo: Eu quero me matar.
Leandro: Precisa de uma água... Quantos quilos que tu tem?
Bernardo: Não sei...
Leandro: Umas 20 gotas.
Graciele: Sessenta gotas.
Bernardo: Eu vou me matar, eu vou...
Graciele: Dá uma faca, Leandro.
(Bebê chora)
Graciele: O quê? O que, meu amor? O quê? Tá frio, né, mimosa? Tá frio, tá frio.
Bernardo: Meu pai tá mandando eu dizer...
Leandro: Eu não mandei.
Bernardo: Tu disse.
Leandro: Você sabe o que tá fazendo.
Bernardo: desculpa, Kelly.
Leandro: Você sabe o que tá fazendo.
Gracile: Que seja a última vez, Bernardo.
Bernardo: Não, eu quero me matar...
Graciele: Trouxa. Retardado esse guri. Um louco, um louco.
Graciele: O que a polícia disse?
Leandro: Disse que ia acontecer, que é pra ligar pra lá.
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Acredito que eles riam muito depois vendo essas gravações por causa da aflição dessa criança. Ele é um demônio, um pai biológico ter coragem de fazer isso com um filho. Onde nós estamos.
ResponderExcluirespero que as autoridades sejam punida esta na cara que o cagão deu dinheiro aos policiais pra não registrar
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