segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Delegado acredita que Guilherme Longo seja psicopata
Padrasto é quase um psicopata, diz delegado do caso Joaquim em SP
Polícia Civil acredita que Natália Ponte não teve participação no crime.
Justiça negou pela segunda vez pedido de revogação de prisão de Longo.
Do G1 Ribeirão e Franca
O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que chefia as investigações sobre o desaparecimento e morte do menino Joaquim Ponte Marques em Ribeirão Preto (SP), disse na tarde desta segunda-feira (16) que o perfil do padrasto da criança, Guilherme Longo, se aproxima do de um psicopata.
"Ele se manteve sempre frio durante toda a investigação", afirmou.
Castro também afirmou que a mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, tem se mostrado bastante emotiva a cada encontro com a polícia e que as investigações não apontam provas suficientes para incriminá-la no caso.
Ainda nesta segunda-feira, policiais militares acompanhados por peritos refizeram o trecho percorrido pelo cão farejador entre a casa onde Joaquim morava e o córrego Tanquinho, no Jardim Independência.
A reconstituição dos passos do cachorro foi feita a pedido do delegado para elucidar questões técnicas sobre o procedimento.
O técnico em TI Guilherme Longo está detido na Delegacia Seccional de Barretos (SP) desde 10 de novembro, quando o corpo do menino foi encontrado boiando no Rio Pardo.
A prisão temporária dele foi prorrogada em 9 de dezembro.
Após cumprir 31 dias de prisão temporária, Natália conseguiu um habeas corpus e foi solta da Cadeia Feminina de Franca (SP) no dia 11.
Segundo Castro, a frieza de Longo durante toda a investigação leva a crer que o perfil psicológico do padrasto de Joaquim revela desordem de personalidade.
"É um perfil bem próximo do psicopata. Ele se manteve sempre frio, com o mesmo modo de se comunicar", explicou.
Embora o técnico em TI já tenha tido o pedido de revogação da prisão negado por duas vezes, a família de Natália teme que ele fique em liberdade, disse o delegado.
"Pelo que eles [familiares] mencionaram informalmente, eles têm receio que aconteça alguma coisa caso ele venha a ser solto, até pela forma como ele age, pela violência dele", afirmou Castro.
Ao contrário de Longo, a psicóloga Natália Ponte tem reagido com muita emoção no decorrer do inquérito, de acordo com o delegado.
"Ela está bem tocada, sensível. Tem chorado bastante todas as vezes que tem vindo à delegacia. Realmente ela demonstrou, nos primeiros dias, um certo distanciamento emocional, mas isso, pelo que verificamos, é parte da personalidade dela. Ela está bastante emotiva atualmente", disse.
O delegado também disse que as investigações, até o momento, não apontam provas suficientes para o indiciamento da mãe de Joaquim.
"As provas, em princípio, incriminam apenas o Guilherme. Sobre a Natália vamos verificar ao final do inquérito. A gente apurou que ela estava na residência, mas não participou em momento algum do crime, nem tomou conhecimento dele", disse.
Reconstituição
Segundo o tenente Jesus de Oliveira Junior, a reconstituição realizada nesta segunda-feira, do trecho percorrido pelo cão farejador no Jardim Independência, teve o objetivo de elucidar questões técnicas sobre o trajeto.
"Como já se passou muito tempo desde a data do desaparecimento, não existem mais moléculas com o rastro do padrasto ou do menino no local. O perito questionou o trajeto que o cão fez e os procedimentos adotados para a realização dessa busca", explicou.
Investigação
Longo foi ouvido por Castro pela última vez na sexta-feira (13).
O teor da conversa não foi divulgado. De acordo com o advogado de defesa Antonio Carlos de Oliveira, o padrasto reiterou as declarações dadas nos depoimentos anteriores e negou envolvimento no desaparecimento e na morte de Joaquim.
Segundo Oliveira, um pedido em caráter excepcional foi protocolado junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que a decisão do Tribunal de Justiça (TJ-SP) que libertou a mãe de Joaquim da cadeia se estenda a Longo.
Na tarde de quinta-feira (12), o delegado também ouviu a mãe de Joaquim.
Esse foi o primeiro depoimento de Natália Ponte após ser libertada por um habeas corpus concedido pelo TJ.
Natália foi solta da Cadeia Feminina de Franca no final da tarde do dia 11, após cumprir 31 dias de prisão temporária.
O habeas corpus concedido à psicóloga foi proferido pelo desembargador Péricles Piza, da 1ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP, considerando que a mãe de Joaquim, em liberdade, não prejudicaria o curso das investigações.
O pedido de soltura foi solicitado por um advogado de São Paulo (SP) que não atua no caso.
PS: Não sei se comprovado científicamente, mas costumamos observar que no cotidiano inúmeros exemplos onde o uso de drogas pesadas costuma acelerar ou evoluir psicopatias e esquizofrenias... Acredito que desde o primeiro momento a mãe do menino Joaquim sabia que ele foi assassinado pelo padrasto, mas inexplicavelmente resolveu compactuar com a mentira repetida do seu esposo e padrasto da criança... Natália Ponte sabia exatamente o grau de risco que corria ao levar para dentro de casa - onde morava com seu filho - um drogado sem recuperação, já que ela trabalhava como psicóloga na clínica de reabilitação onde conheceu Guilherme Longo e começou romance quando ainda era casada com o pai do menino Joaquim... Guilherme Longo é um assassino frio, Natália Ponte cúmplice do crime, pelo menos de omissão... JS
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Parece que o termo jurídico é abandono de vulnerável, mas realmente é abandono cruel e sem perdão o que essa cidadã fazia com os filhos.
ResponderExcluirJoaquim foi criado pelos avós porque ela trabalhava.
Na noite do crime, segundo ela, dormiu das 22h às 7h e o encarregado de dar mamadeira para o de 4 meses e aplicar insulina em Joaquim era um indivíduo, também segundo ela, violento e drogado.
"Isso" é mãe?
Quem foi, de fato, responsável pelo crime?
Na verdade ela estva encantada. Jamais passou pela cabeça dela que ele fizesse algum mal ao filho dela.Para acabar esse encantamento há de ser velho.Desses que a conversa não convence. Desses que tem "olhos de lince" desses que lê nas entrelinhas.Infelizmente. Natalia Ponte era jovem e colocou seu filho a disposição de um doido.(jamais saberemos essa linha tenue entre a maldade e a normalidade) a não ser que estajamos velhos e termos visto de tudo nessa vida. Pobre Natália.Imagino p inferno que ela deva estar vivendo.
ResponderExcluirImagino tbem o inferno que ela deve estar vivendo. Esse encantamento só acaba com a maturidade. Ela de fato não tinha.Engraçado ...hoje em dia existe um paradoxo.As mulheres tem profisssão mas não sabem ficar sozinhas quando se separam. Antigamente as mulheres mesmo sem ter muita formação para o trabalho fora...suportavam uma viuvez precoce ou uma separação criando os filhos sozinhas. Existem inumeros casos. Hoje em dia colocam dentro de casa rapidamente qualquer um. Sem namoro...sem conehcer direito, muito estranho esse mundo de hoje.
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