sábado, 8 de junho de 2013

Amanda Linhares Santos, de 17 anos, teria sido morta pelo delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, 41 anos de idade







A poucos dias da conclusão do inquérito sobre a morte da adolescente Amanda Linhares Santos, de 17 anos, a situação do delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, suspeito de atirar contra a adolescente, se complica. 

A Corregedoria da Polícia Civil confirmou que foi ele quem fez as ameaças a uma vendedora do Shopping Oiapoque pouco antes de ser preso, no dia seguinte em que Amanda foi baleada. 

Toledo foi flagrado pelas câmeras de segurança do shopping popular e, com arma em punho, agrediu verbalmente uma vendedora. 

Ele queria pagar R$ 200 por um capacete que custava R$ 350 e, por causa do tumulto, clientes assustados deixaram o lugar correndo. 

Retirado por um segurança, o policial também teria colocado a arma contra o peito dele, afirmando que era delegado. 

Até segunda-feira, a delegada Águeda Bueno, responsável pelo inquérito sobre a morte de Amanda, deve concluir as investigações e remeter o caso à Justiça. 

Para a advogada Maria Amélia Tupynambá, que está deixando o caso, Toledo deve ser indiciado por homicídio. 

Segundo ela, apesar de não haver provas no inquérito, a Corregedoria do órgão já demonstrou esta intenção. 

Amanda faleceu na noite de segunda-feira, depois de 51 dias internada no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. 

Toledo continua preso na Casa do Policial Civil, por força de mandado de prisão temporária, e deve ser representado agora por um defensor da comarca de Ouro Preto, onde ocorreu o disparo. 

Segundo Maria Amélia, a tese da defesa deve ser mantida: de que a adolescente se suicidou. 

“Não há provas no inquérito, especialmente para uma condenação. Pelo contrário, há provas robustas que comprovam a versão dele”, afirma ela. 

De acordo com o delegado, Amanda tirou uma pequena arma da bolsa e atirou contra sua cabeça, em 14 de abril, depois de uma discussão. 

O delegado afirma que a menor nutria por ele um amor platônico e que ela estava em depressão, sentindo-se rejeitada pela família e por ele, já que não queria mais manter nenhum envolvimento com ela. 

Na segunda-feira, Toledo deve comparecer a uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para explicar sua versão. 

Ele foi convocado pela terceira vez e, agora, teve a presença autorizada pela Justiça. Ficha O delegado ainda responde a nove sindicâncias, dez inquéritos e dois processos administrativos na Corregedoria que podem resultar na recomendação de sua demissão. 

Ele já foi indiciado por lesão corporal contra Amanda, em março deste ano. 

Se for mesmo indiciado por homicídio, a Corregedoria pode instaurar outro processo administrativo para que ele seja avaliado por uma comissão de delegados. 

A exoneração do servidor, no entanto, depende de assinatura do governador Antonio Anastasia. 

Duas semanas antes do disparo, a adolescente havia registrado queixa contra o delegado por agressão. 

A Justiça chegou a decretar medida protetiva pela Lei Maria da Penha, impedindo-o de se aproximar da jovem, que voltou à casa da mãe em Conselheiro Lafaiete. 

No dia em que foi baleada, Amanda estava no carro do delegado, numa estrada que liga Ouro Preto a Lavras Novas. 

À uma amiga de Belo Horizonte, ela havia dito que o namorado a tinha convidado para um passeio romântico. 

Toledo afirma que não foi notificado sobre a medida protetiva e que encontrou Amanda a pedido dela. 

Ferida, Amanda foi levada pelo policia para uma Unidade de Pronto Atendimento de Ouro Preto sem nenhum documento. 

Ele guardou o carro na casa de um amigo em Macacos. 

Toledo argumenta que estava desesperado e que, ao socorrê-la, deixou para traz a bolsa e a arma que teria sido usada por ela. 

Mas este amigo, em depoimento, contou à polícia que o delegado se desfez dos pertences de Amanda pela BR-040, a caminho de BH. 

A bolsa e um pé da sandália que ela usava no dia em que foi baleada foram encontrados pelos agentes da Corregedoria próximo ao Viaduto da Mutuca. 

A família da menor reconheceu os pertences. 

CRIMES 

Natural de Pouso Alegre, o delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto atuou na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e atualmente estava na de Atendimento à Pessoa Deficiente e ao Idoso. 

Continuava na ativa, mesmo investigado por prática de crimes. 

Desde 2002 na Polícia Civil, ele responde a processo por suspeita de irregularidade no licenciamento de veículos, quando era delegado de trânsito em Betim. 

Em 2011, foi detido pelo mesmo crime, em São Joaquim de Bicas, acusado de receptação, formação de quadrilha e falsidade ideológica. 

Segundo a Polícia Civil, a lei garante a ele o direito de trabalhar e receber os vencimentos enquanto não for concluído qualquer processo judicial em tramitação e na Corregedoria da instituição.


PS: Chega a ser um deboche público um assassino óbvio continuar recebendo proventos e direito a trabalhar portando armamento apesar de toda sua retrospectiva criminosa como receptação, formação de quadrilha e falsidade ideológica deste vagabundo 'delegado de polícia'... Transparece que a Justiça aguarda tão somente que o sociopata providencie outra tragédia evidente... Um idiota de mais de quarenta anos de idade acreditar que uma adolescente bonita de 17 anos não está somente entusiasmada pela aventura de alguém imbecil que esculacha indefesos e se vangloria da babaquice é a porta de entrada para desfecho trágico... JS








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