quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PM Allan Coelho Monteiro se entrega na 59ª DP em Duque de Caxias


O policial militar Allan Coelho Monteiro, de 29 anos, e a mulher dele estão prestando depoimento na momento na 59ª DP (Duque de Caxias), na Baixada Fluminense. Ele se entregou na delegacia após ter a prisão preventiva decretada, nesta quarta-feira. Ele é acusado de ter matado o comerciante Rafael Antônio César Dias Pereira, de 34, na manhã de terça-feira, depois de uma briga de trânsito na BR-040, a Rodovia Washington Luiz, na altura da Vila São Luiz, em Caxias, sentido Petrópolis.


Allan dirigia um Honda City pela contramão e bateu de frente no Voyage de Rafael. Eles discutiram e Allan atirou contra o rapaz, que morreu no Hospital Moacir do Carmo. Em seguida, o PM fugiu a pé com a esposa. De acordo com a polícia, nenhum dos passageiros se feriu na colisão. O carro que Allan dirigia seria roubado e estava com placa clonada.

Segundo agentes da 1ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (Duque de Caxias), por volta de 4h Allan saiu da boate Parrot Lounge, às margens da Washington Luiz. Em vez de fazer o retorno, ele teria ido na contramão em direção ao Motel Nobre, a 50 metros da boate. No caminho, o veículo bateu de frente no carro de Rafael, que estava com a mulher e um amigo.

— Com a batida, o outro motorista desceu para tirar satisfação. O PM, então, puxou uma arma e atirou contra o rapaz — explicou a agente Verônica Corrêa.

Depois do disparo, Allan e uma mulher que estava com ele teriam fugido a pé pela rodovia, deixando o carro. No veículo, os agentes encontraram um Certificado de Registro de Arma de Fogo (Craf) de uma PT .380 e um cartão de banco. Ambos estavam em nome de Allan, que trabalha há um ano na UPP do Morro da Formiga. O PM também foi reconhecido, por fotos, pela mulher e pelo amigo da vítima.

Depois do crime, Allan passou na casa de outro PM da mesma UPP e deixou a arma do crime, dizendo que "tinha feito uma besteira". O delegado titular da 59ª DP (Duque de Caxias), Rodrigo Santoro, pediu a prisão temporária do policial, que foi indiciado por homicídio doloso (quando há a intenção de matar).


PS; Na boa, melhor a história ser esclarecida direito... Corporativismo boboca deixa todo mundo mal na parada... Allan não fez uma 'besteira' e tudo bem... Allan providenciou uma estrondosa cagada e tem que responder de acordo para não parecer que todo mundo é trouxa... Um camarada militar em carro roubado, clonado e na contramão, atropela uma pessoa e acerta um tiro após ser contrariado e mata um cidadão não pode ficar barato... Tentar plantar que o PM Allan simplesmente discutiu e disparou para o alto é zombar da gente... A polícia atualmente marca gols a favor implantando UPPs e não pode se dar ao luxo de proteger um Allan que saiu de boate exercitando prepotencia a jogar na vala a boa imagem de seriedade conseguida a duras penas... No imaginário popular policial de UPP é selecionado criteriosamente... Allan foge ao requisito padrão... Na boa... JS




Um comentário:

  1. Todo mundo sabe que é uma prache na polícia apreender carros roubados e os policiais ficarem usando. Se não houvesse o acidente ele ainda estaria usando o carro "ROUBADO", como acontece com muitos outros. É preciso que haja uma lei para que outras instituições participem das Blitz, além da polícia. Para evitar que eles passem pelos seus coleguinhas e sigam adiante com um carro de alguém que pagou por ele e, quem sabe, teve a sua vida ceifada no roubo. Brevemente estará sendo fundada a Associação de Vítimas e Parentes de Vítimas, de Crimes Cometidos por Policiais. Chega de corporativismo e dessa polícia assassina.

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