terça-feira, 22 de novembro de 2011
Além da morte de americana em navio, outros passageiros passaram mal e houve alerta vermelho a bordo
O transatlântico em que uma mulher de nacionalidade americana morreu teria emitido um alerta de código vermelho para todos os passageiros há três dias. A informação foi confirmada por funcionários do navio. Segundo eles, o código vermelho adota procedimentos constantes de limpeza. Passageiros contaram que começaram a receber orientação da tripulação sobre cuidados com a higiene desde a saída do navio do Chile, há duas semanas.
Ainda não há informações sobre a causa da morte da americana e a Polícia Federal (PF) não divulgou quando ela morreu. De acordo com a PF, o corpo da turista foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Após o laudo da perícia, a PF decidirá se vai abrir ou não um inquérito sobre o caso. A hipótese de morte natural não foi descartada.
De acordo com passageiros, o navio saiu de Nova York, nos Estados Unidos, no dia 16 de outubro e seguiu viagem para o Chile. O transatlântico passou ainda por Argentina e Uruguai. No Rio, o navio atracou no Píer Mauá, na Zona Portuária.
O G1 tentou contato com a empresa responsável pelo navio, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Biblioteca e piscina foram interditadas, dizem passageiros
Segundo a tripulação, algumas pessoas passaram mal nos últimos dias, por isso o código vermelho teria sido acionado. De acordo com passageiros, a biblioteca do navio e a piscina foram interditadas. Também foi recomendado que os passageiros lavassem as mãos a cada 2 horas. Apesar das medidas de limpeza, os funcionários informaram que o código vermelho não representou um surto no navio.
Ao todo, o navio levava 1.258 passageiros, além de 560 tripulantes. Os passageiros desembarcaram no Rio por volta das 7h desta terça-feira (22). Alguns passageiros ficaram no Rio de Janeiro, como estava programado, e outros devem seguir viagem no transatlântico.
De acordo com a PF, agentes estão no porto para vistoriar o navio. Agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também avaliam as condições do transatlântico.
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