terça-feira, 29 de novembro de 2011

Veronica Costa, Cobra e Vagalume







Hoje tive o privilégio impagável de novamente assistir o programa 'Vai Glamourosa' da Veronica Costa, Mãe Loira, na tv...

Mãe Loira dá muitos conselhos para as 'glamurosas' e para os 'cheirosos'...

Mãe Loira parece o R.R.Soares versão Paulo Coelho...

Eu, acho que sou o tal cheiroso que ela se refere, juro...

Uso a linha completa da Jequití e só visto Barley Jeans...

Pois então...

Veronica fala muito sobre pessoas ruins que adentram nossa vida e vira o inferno engarrafado terráqueo...

Concordo...

Concordo com tudo que a Mãe Loira fala, tudo...

Na verdade fico o tempo todo observando para ver se a camera abaixa um pouquinho de nada para certificar-me se a Mãe Loira é popozuda, digamos assim, com todo respeito...

Necas...

O desgraçado do cinegrafista fica me driblando...

E eu lá contorcendo o pescoço prá lá e prá cá tentando encaixar...

Este cinegrafista deve ter frequentado escola onde distribuiram cartilha gay e o Bolsonaro não estava na porta para impedir...

Eta cameraman viado dos infernos que não colabora...

Mas, por alguma razão, a Veronica anda um rio de mágoas...

Reclama de ingratidão o tempo todo...

E mulher quando incorpora coitadologismo vira um porre incurável de vinho Sangue de Boi quente...

Como tenho sérias intenções futuras em relação a Mãe Loira, aturo tudo quieto...

Quero que ela me incendeie de paixão...

Mulher carente é fogo...

Pois Mãe Loira informou que deu muita educação para seus filhos que falam mais de quatro idiomas...

E, pela enésima vez na minha vida inteira, escutei que conhecimento é uma coisa que ninguém pode lhe furtar...

Podem levar sua casa, sua grana, seu carro...

Sapiencia no, ninguém confisca...

Depois de filosofia, Mãe Loira resolveu explanar parábolas...

Fiquei boquiaberto...

Veronica Costa contou um bagulho mais ou menos assim...

Existia uma cobra que, sei lá o porque, comeu uma mariposa com luz azul piscante na cauda..

Desculpe, eu estava distraído tentando acompanhar as curvas...

Enquando a vagalume era comida, olhou prá trás perguntando para cobra
:

- Por que voce está me comendo já que não faço parte de sua cadeia alimentar
?

Cobra fez um muxoxo dando de ombros:

- É que seu brilho me incomoda
!

Sentiram o recado e a dramaticidade da fábula
?


Nem me perguntem como uma cobra dá de ombros, por obséquio...

Sempre soube que cobra não tem ombros, senão...

E...

Reflitamos sobre a mensagem subliminar...

Nos meus crueis devaneios fico imaginando que cobra sou eu....

A pirilampo não fazer parte da minha cadeia alimentar em razão que sou duro...

Muito...

O resto fica para exercício de liberdade poética de cada um...

Agora, já que alguma vagalume não quer ser comida, por que fica se piscando toda na frente de uma cobra
?

Quanto mais, levando em consideração que o tal cobra acaba de receber carregamento completo de Tontola...

Pô, brincadeira tem hora
!



Jorge Schweitzer



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