sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dilma Rousseff sobre tortura: "Não há sentimento que se justifique contra este tipo de ato. A frieza da razão é não esquecer'






POR Christina Nascimento

Rio - Durante entrevista coletiva no último dia da Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente, a Rio+20, nesta sexta-feira, a presidenta Dilma Rousseff foi questionada sobre suas lembranças a respeito da identidade de seus torturadores no período da Ditadura. Dilma explicou que seus depoimentos sobre o sofrimento deste período são sempre difíceis.

"Este país, como eu já disse, evoluiu muito e tem que evoluir ainda mais porque os depoimentos difíceis tem que ser eliminados em todas as esferas, inclusive na atividade da polícia em geral. Algumas das figuras que me torturaram não tinham nomes verdadeiros. Há elucubrações, a questão não é o torturador, é a tortura. O torturador é um agente mesmo ele tendo sua responsabilidade reconhecida depois dos crimes".

Ela lembrou das circunstâncias nas quais a tortura foi exercida no país, o regime militar iniciado em 1964. A líder do Executivo do Brasil afirmou ainda que uma das melhores coisas que a passagem do tempo trouxe para a vida dela foi o fato de não fixar as identidades das pessoas que a fizeram sofrer neste período.

"Não há sentimento que se justifique contra este tipo de ato. A frieza da razão é não esquecer, por isso criamos a Comissão da Verdade. Vingar, ou se magoar ou odiar é ficar dependente de quem você quer vingar, magoar ou odiar. Isso não é um bom sentimento pra ninguém", disse.



PS: Pois é, presidenta Dilma Rousseff, pois é... Joanna Cardoso Marcenal, morta aos cinco anos de idade, não teve como sobreviver das torturas para utilizar esta Comissão da Verdade para localizar seus algozes... Restou a todos nós... Nem mesmo um dos seus torturadores se incomodou em confessar que amarrou Joanna pelos pés e mãos sobre fezes e urina em rede nacional... O torturador confesso de Joanna Marcenal permanece solto e altivo ameaçando e desdenhando da dor dos familiares da vítima... Seu tio e padrinho, ao invés de escurraçado da vida pública, ganhou cargo que mais parece deboche por se tratar de político defenestrado pelo voto popular: 'sub secretário de direitos humanos'... O assassino torturador perverso de Joanna Marcenal tem nome, sobrenome e endereço funcional como serventuário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: André Rodrigues Marins, locado na sala 208 do cartório da 35ª Vara Cível... Não se trata de equívoco, presidente Dilma, ou perseguição desmedida tentando localizador o torturador da criança... André Rodrigues Marins foi descrito pelo delegado que investigou o Caso Joanna como assassino que saboreava imenso prazer em torturar a criança... Fico contemplando a frase da presidenta Dilma: 'Vingar, ou se magoar ou odiar é ficar dependente de quem você quer vingar, magoar ou odiar'... Então, me diga presidenta Dilma: o que devemos fazer? ... Jorge Schweitzer


2 comentários:

  1. Aguarde que a presidenta vai te responder.

    Tenha fé!

    Otário!!!

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  2. OTÁRIO É VC SEU ANÔNIMO BABACA........TENHA FÉ EM Ñ SER PEGO....

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