.
Herculano Barreto Filho
As famílias da vítimas da falsa psicóloga Beatriz Cunha, de 32 anos, já começam a se mobilizar para pedir indenizações pelo que gastaram indevidamente com o tratamento de seus filhos autistas. De acordo com o Ministério Público, Beatriz teria obtido um patrimônio de cerca de R$ 400 mil clinicando sem ter formação.
Ela foi presa pela terceira vez em 27 dias, por estelionato. Desta vez, ao lado do marido, Nelson Antunes de Farias Júnior, de 37 anos. A prisão preventiva da falsa psicóloga e do marido foi decretada no domingo pelo juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11 Vara Criminal.
O advogado Gilson Moreira, de 48 anos, pai de uma das crianças tratadas na clínica de Beatriz, vai procurar os pais de outras vítimas para entrar com uma ação indenizatória conjunta.
— Agora, vamos nos mobilizar. O importante é que ela seja mantida no cárcere até o julgamento. Mas a luta ainda não acabou.
A cautela tem relação com as reviravoltas no caso da falsa psicóloga, indiciada por estelionato, falsidade ideológica, exercício ilegal da profissão e tortura. Presa em 27 de abril, pela Delegacia do Consumidor (Decon), Beatriz teve liberdade provisória concedida depois de três dias. Em 7 de maio, voltou à cadeia. Mas foi liberada no dia seguinte. Desta vez, a polícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário