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POR MARCELLO VICTOR
Rio - A Polícia Civil está investigando a causa da morte do menino Enzo Dallecio Ribeiro da Silva, de três anos. A criança morreu no início da noite desta segunda-feira, após ser submetida a duas intervenções cirúrgicas: fimose e adenóide, no Samci Hospital Infantil, no Andaraí, Zona Norte. A família acusa a unidade de saúde de negligência e de falta de apoio, e suspeita de erro médico.
Segundo a podóloga Janayna Ribeiro, tia de Enzo, após ser submetido às operações o sobrinho foi para o quarto, onde ficou sendo assistido pela mãe. As operações teriam sido bem sucedida e ele não apresentava sinais de aparente complicação. De acordo com o auxiliar administrativo Márcio Anderson Ribeiro da Silva, de 37 anos, pai do menino, a criança tinha realizado o risco cirúrgico antes do procedimento e liberado para as cirurgias. Por volta das 18h, Enzo teria tido uma parada cardíaca.
Ainda de acordo com Janayna, somente cinco horas após a morte a médica plantonista do Samci assinou o atestado de óbito. Para isso, o documento teve que ser levado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, onde ela também estava de plantão. Durante esse período, a família tentou contato com a médica para esclarecimentos sobre a morte, mas não conseguiu. Na Samci, com a ausência dela, uma enfermeira teria ficado como responsável pela unidade infantil, segundo a tia de Enzo. De acordo com a família, a causa da morte diagnosticada foi broncoaspiração.
"Já que a médica não consegui cumprir a carga horária em dois locais que ela saia de um deles. Ficamos esse tempo todo tentando uma explicação para o que aconteceu e ela não estava no hospital. Tivemos a explicação de que toda cirurgia tem um risco. Ora isso todo mundo sabe, mas queremos uma explicação de alguém responsável sobre o que a aconteceu com o meu sobrinho", protestou Janayna. Ela disse ainda que a junta médica que avaliou o menino após o óbito estava tão surpresa com o caso quanto a família, que denuncia que houve falta de apoio social, atenção dos funcionários do hospital e clareza sobre o que aconteceu com o menino.
Ante a desconfiança das circunstâncias da morte, Márcio Anderson procurou a 19ª DP (Tijuca). O delegado adjunto Leonardo Luís Macharet determinou que apesar do corpo ter sido liberado pelo hospital para a funerária que seria respon´savel pelo enterro, que o mesmo fosse encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização de um laudo. Ele confirmou que o atestado de óbito emitido pelo Samci relata como causa da morte foi broncoaspiração.
O delegado disse ainda que o diretor da unidade se colocuu a disposição da polícia para esclarecimentos sobre o caso. Os médicos também foram contatados a ajudar a esclarecer o caso. Ninguém do hospital infantil prestou esclarecimentos a imprensa sobre o caso.
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terça-feira, 31 de maio de 2011
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meu amor va com Deus.beijos a familia da tia ale.
ResponderExcluirO amiguinho da creche do meu filho também faleceu há dois meses nessa clínica, foi fazer uma cirurgia de fimose e hérnia umbilical e não voltou para casa. Meu filho tinha uma cirurgia marcada para próxima sexta, cancelei a cirurgia.
ResponderExcluirmeu filho ficou internado nesse hospital, quase morreu eles falaram que era verme me liberaram e quando procurei outro hospital ele tava com apendicite suturada temos que denuciar para que nenhuma criança morra mais nesse hospital, os medicos sao negligente isso tudo que a tia do enzo declarou e verdade, o cirurgiao que atendeu meu filho falou que depois da ultra iri voltar to eperando ate hoje se eu nao levasse para outro hospital ele tinha morrido, mais deus e munto bom ele esta conosco
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