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Esta história conheço os protagonistas...
São totalmente reais...
O eleitor achacado chama-se Henrique...
A candidata à vereadora não vou reproduzir o nome para não alavancar sua rejeição...
Putz, o amigo Henrique vai me matar quando souber que publiquei...
A tal ‘vereadora’ sumiu faz um ano...
Deixou prá trás um débito de R$ 20,00 em sua loja...
Ontem retornou com aquele famigerado santinho na mão mendiga...
Adentrou a loja com aquele Sorrisão amarelado nos lábios e cara reluzente de cedro que todo político possui...
Henrique a recebeu solícito...
Jamais vi Henrique aborrecido com nada...
Tem uma capacidade incomum de sorrir diante de qualquer aberração...
Porém, não perdeu a oportunidade de cobrar a dívida caduca...
A ‘vereadora’ prometeu quitar sem comentar juros e correção monetária...
Passaram-se horas e nada...
Henrique ligou para seu celular...
Alegou que os bancos estavam em greve...
É verdade...
Mas, puerra, a ‘vereadora’ não tem vinte pilas ao vivo para acabar com o assunto?
Sinceramente...
Se Henrique não cobrar nesta semana, na próxima blá-bláu...
Domingo, dia 5, é o dia “D”...
Vou tentar convencer meu amigo a reproduzir o nome da moça por aqui...
Agora, o curioso...
Henrique só vive me impedindo de contar histórias completas aqui no Táxi em Movimento...
Em plena crise de votação do Mensalão uma deputada Federal, em dia de trabalho parlamentar, entrou em seu comércio no exato momento que eu estava no local aqui no Rio de Janeiro quando ela deveria estar em Brasília...
Henrique me solicitou que não repercutisse o incidente...
Atendi...
Porém enviei email para a deputada que me respondeu cheia de justificativas...
Embora louco para narrar e remeter o texto para jornais que adorariam o ‘furo’ na opinião de leitores...
Não preciso nem me locomover muito para descobrir as coisas...
Elas caem no meu colo...
Basta ficar na Loja do Henrique...
Jorge Schweitzer
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