sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Jorge Schweitzer a Brincar de Deus...







Iniciou com a Ovelha Dolly...

Agora a Máquina do Fim do Mundo...

Gostamos de brincar de Deus...

Como a bailar no cordão do Bola Preta...

E onde está o burro da ponta da corda?

O cordão umbilical a armazenar genômas na geladeira...

Tal a cabeça congelada do Walt Disney sem serventia...

Estamos condenados a perseguir um final melhor depois do gadanho...

O inconformismo com a morte...

A revolta com a vida...

Não temos tempo de garantia...

Acho que sou sujeito de bem...

Mas aguardo proposta por meus dez por cento...

Juro que aceito propina do tamanho da minha falsidade ideológica...

Corto duas pernas se algum pastor Universal me garantir que acerto na Mega...

E desposo uma prostituta para me assassinar...

Sou da pista...

Sou da vida...

Aceito até em dez vezes sem juros...

Juro...

Resgatando a baixo estima universal...

Quero ser milionário...

E comprar todas as almas sem orçamento...

E cumprir a missão...

Sendo contemplado a ser enterrado depois de alguém descobrir a fórmula da solução da calvície...

Usar óculos para leitura, tudo bem...

Careca é odioso...

Quero morrer tão cabeludo quanto era nos anos setenta...

Nem me importo de ir para o inferno...

Mas com cabelos sedosos...


Ah! Sim...


Considero o Pente Flamengo Dobrável a maior invenção humana...


Quem nunca teve um que atire a primeira peruca...





Jorge Schweitzer













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