Justiça para Joanna Marcenal: Todo poder emana do povo

Na primeira linha da Constituição Brasileira diz-se que: 

Todo poder emana do povo!

Na Constituição Americana:

A imprensa é livre!

E ponto...

Desconheço a Constituição de outros países livres, mas provável que enunciem com algo equivalente...

Quando disponibilizei meu blog cobrando Justiça para Joanna Marcenal centrei nestas duas lógicas: liberdade de imprensa e a certeza que o poder emana do povo...

E parti em frente...

Lógico, eu possuia completa consciência que percorreria o lamacento terreno perigoso do corporativismo útil onde me seria muito mais confortável silenciar e fingir que não tenho nada a ver com isto...

Quando os bandidos que mataram a menina me ameaçaram com processo e cadeia por eu publicar detalhes das queimaduras e machucados da menina enquanto Joanna Marcenal ainda estava em coma, não me permitiram atalho de retrocesso...

Eu não escolhi perseguir os assassinos da menina Joanna Marcenal...

Os demônios ocultos, habitantes da mente doentia desses bandidos abomináveis, me escolheram...

E, devo admitir com certa imodéstia, escolheram a pessoa certa que o destino contemplou...

Não fiquei prostrado, devo confessar me me senti ungido pelos bastardos sem noção de onde estavam cavando o túnel em direção à cadeia...

Escolheram um tinhoso completo como inimigo preferencial...

Nenhum outro se prestaria ao serviço com tanta eficiência, até o final...

Eles me ameaçam com terror barato, eu lhes devolvo com o pavor real que contemplarão as grades... 

Já brinquei que sou o barqueiro Caronte, a transpor estes desgraçados ao inferno...

Abri mão de tantas coisas para seguir em frente que prometi que jamais contarei por aqui...

Virou questão de honra...

Existe um jogo que mistura xadrez com boxe praticado em 11 países...

Os jogadores se enfrentam aos socos e depois saem do ringue em direção a um tabuleiro de xadrez para continuarem o embate...

Me embrenhei neste jogo boxe-xadrez...

Tenho alternado minha artilharia com provas técnicas do IML; depoimentos de testemunhas; confissão dos bandidos; conclusão das investigações policiais e do MP no blog com tentativa de me encontrar pessoalmente com o principal assassino da menina Joanna para que ele se atreva blasfemar na minha cara...

É como a tal luta-partida...

É tão límpida minha certeza que derrubaremos nossos adversários, tanto no ringue quanto no tabuleiro, que jamais perdi uma noite insone na dúvida...

Que iria demorar o epílogo sempre soube...

Que o final terá um Juri Popular devastador tenho certeza...

O resto serão pormenores jurídicos que a gravidade do crime elevará o juiz cumprir seu papel...

O sacrifício horroroso de Joanna Marcenal merece que nenhum de nós jamais esqueça de cobrar que o poder da Justiça emana do povo...

E, em seu nome será exercido...





Jorge Schweitzer