Pâmela, ao lado da mãe
Polícia prende suspeito de assassinar universitária na Ilha do Governador Homem de 44 anos é colega de faculdade da vítima.
Ele foi preso por agentes da Divisão de Homicídios
O DIA
Rio - Um homem de 44 anos foi preso neste domingo acusado de assassinar a universitária Pâmela Belarmino, de 19 anos, encontrada morta no início da manhã deste sábado na Praia da Ribeira, na Ilha do Governador, na Zona Norte.
O corpo da jovem é sepultado neste domingo no Cemitério de Irajá.
O suspeito é um colega de faculdade da vítima. Ele foi preso por agentes da Divisão de Homicídios (DH).
De acordo com a especializada, um registro do desaparecimento da jovem havia sido feito na última sexta-feira na 21ª DP (Bonsucesso).
Pâmela foi encontrada com sinais de estrangulamento e com o dedo de um dos pés quebrado.
De acordo com testemunhas, ela foi vista pela última vez por volta das 10h saindo da faculdade Unisuam, em Bonsucesso, de onde seguiria para o estágio, no Centro, mas não apareceu na empresa.
A mãe, Márcia Belarmino, começou a desconfiar quando a jovem não deu notícias após deixar a faculdade.
Segundo Márcia, Pâmela sempre entrava no Skype às 13h e neste dia não apareceu.
Preocupados, parentes espalharam cartazes pelo bairro e postaram mensagens na Internet pedindo informações sobre o paradeiro da menina.
“Ela nunca se atrasou no emprego. Estranhamos quando ligaram falando que ela não tinha chegado”, disse Ana Lúcia Assis, vizinha da vítima, que amparava a mãe de Márcia, muito abalada.
A primeira notícia veio quando uma mulher, que trabalha próximo à Praia da Ribeira, ligou para um dos telefones divulgados nos cartazes e informou que viu um corpo no mar.
A informante disse ainda ter visto um casal brigando próximo ao local onde Pâmela foi encontrada.
A estudante estava no sexto período do curso de Administração.
Segundo a família, ela não tinha namorado ou ninguém que aparentemente pudesse querer seu mal.
“Ela não bebia e saía sempre com a mãe”, lamentou Ana Lúcia.
“Nós queremos justiça”, disse.
A família afirma ter pedido as imagens das câmeras da faculdade e que teria sido negado.
PS: Muito estranho a Unisuam se negar a colaborar com as investigações... Lamentável... JS
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