quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Vídeo de casal fazendo sexo e sinal de 'ok' é investigado pela polícia de Goiania GO
A Redação_
O que era para ser o registro de um momento íntimo entre um casal acabou virando caso de polícia em Goiânia.
Suspeito de divulgar vídeos íntimos por meio do Whatsapp, onde uma jovem de 19 anos é exposta, um rapaz está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás.
Nas imagens que circulam desde a última semana no aplicativo de mensagens, a garota, identificada como F.S.P., aparece em atos sexuais com o suspeito, identificado como Sérgio Henrique, de 22 anos.
Após o caso ganhar repercussão na capital goiana e em outras cidades, a jovem, que se sente constrangida, decidiu registrar um Boletim de Ocorrência.
O registro foi feito na última sexta-feira (9/10) e, a partir daí, Sérgio passou a ser investigado pela polícia goiana.
Em um dos momentos dos pequenos vídeos que se disseminaram de forma viral no aplicativo, a jovem aparece fazendo um sinal de "OK", que passou a ser reproduzidos por várias pessoas nas redes sociais.
Quase sempre acompanhadas de piadas, as fotos fazendo o "OK" ganharam espaço nos perfis de muita gente.
Investigações
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) e, de acordo com depoimento de F.S.P., as imagens foram feitas no início deste ano.
O suspeito, que segundo a polícia é casado, teria mantido um relacionamento extraconjulgal de cerca de três anos com a jovem e agora, que não estariam mais juntos, teria divulgado as imagens.
Em depoimento, F.S.P. informou que sabia do casamento do companheiro.
Os vídeos teriam sido feitos pelo celular de Sérgio Henrique com o consentimento da jovem, porém, segundo a polícia, ainda é cedo para afirmar que foi ele o responsável pela propagação das imagens.
Em entrevista ao jornal A Redação, a delegada responsável pelo caso, Ana Elisa Gomes Martins, afirmou que o suspeito será intimado a comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos, mas a data ainda não foi definida.
"Ele será ouvido em breve, mas precisamos realizar outros procedimentos antes de chamá-lo", afirma.
Conforme explica a delegada, o caso de F.S.P. não se aplica à Lei 12.737/12, conhecida como ‘Lei Carolina Dieckmann’, já que o material que circula com a imagem da vítima não foi roubado.
"Neste caso, os vídeos eram do próprio suspeito", acrescenta.
A polícia também vai apurar se a intenção do suspeito era de gerar toda essa repercussão, já que existe a possibilidade dele ter enviado, via Whatsapp, a algum amigo, que pode ter passado os vídeos para a frente.
Neste caso, o crime é caracterizado como difamação com base na Lei Maria da Penha, já que a vítima se dizia apaixonada pelo ex-companheiro.
A jovem F.S.P., conforme destaca a delegada, está abatida e depressiva.
Depois que esse caso ganhou tamanho repercussão, ela, que trabalhava em uma loja de um shopping de Goiânia, foi afastada do emprego.
(Adriana Marinelli)
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