terça-feira, 15 de outubro de 2013
Vídeo mostra agressão de PM contra motorista da linha 345 próximo da prédio do Balança, Centro do RJ
PM para ônibus com professores a caminho da manifestação e agride motorista
Luisa Lucciola e Luã Marinatto
Um ônibus da linha 345 (Praça Mauá/Barra da Tijuca), da Auto Viação Tijuca, que levava cerca de 50 passageiros, entre eles muitos professores municipais, foi interceptado por um micro-ônibus da Polícia Militar na esquina das ruas de Santana com Benedito Hipólito, no Centro do Rio.
A confusão aconteceu por volta das 16h30m.
Os professores saíam da assembleia que aconteceu na manhã desta terça-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, e se dirigiam para a manifestação dos profissionais de Educação, na Candelária.
O motorista do coletivo, Gerson Rodrigo, de 28 anos, foi agredido por um policial militar e teve sua camisa rasgada.
Segundo testemunhas, o PM entrou no ônibus e pediu a carteira de habilitação do motorista e o documento do veículo.
Como Gerson se recusou a entregar os documentos, o policial o puxou pelo pescoço com uma gravata.
- Ele não pode exigir esse documento de mim, sei dos meus direitos. Falei que não daria a carteira (de motorista) e ele me enforcou. Quero processar o estado por dano moral e constrangimento - disse o motorista.
O motorista, o policial militar e várias testemunhas foram para a 6ª DP registrar a ocorrência.
— A princípio temos um caso de abuso de autoridade por parte do PM e desobediência por parte do motorista. Mas as duas versões são totalmente conflitantes. Nada impede, por exemplo, que o policial venha a responder por agressão. Vai depender do decorrer das investigação — diz Bruno Gilaberte, delegado-assistente da 6ªDP.
Durante a confusão, o celular do motorista e a chave do ônibus sumiram.
O ônibus continuou parado no meio da rua, bloqueando a via e deixando o trânsito intenso na região.
Comandante determina a prisão de policial
Em nota, a PM informou que o comandante-geral da corporação, José Luís Castro Menezes, determinou a prisão administrativa do policial militar que dirigia um microonibus da corporação e deu voz de prisão a um motorista da linha 345.
"Segundo as primeiras informações, o motorista teria fechado o ônibus da Polícia Militar após uma freada brusca. Houve um princípio de briga quando o policial solicitou os documentos do motorista. Tanto os policiais que estavam no veículo quanto os passageiros do ônibus seguiram para a 6ª DP (Cidade Nova", informa também a nota.
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pedir documento pq ? o ônibus não tava sendo guiado normalmente.
ResponderExcluiresta é a ditadura instaurada pela prefeitura e estado, mandam a policia bater e intimidar os manifestantes.
Ridículo esse "comandante" alegar que o ônibus da PM foi "fechado" pelo ônibus! Nada que fale justifica a ação truculenta do "puliça"! A ação demonstra quem realmente são os "vândalos" que estão à solto nas ruas do Rio de Janeiro! Dizer que deu voz de prisão ao motorista que foi agredido demonstra o autoritarismo da "corporação". Se acham acima de tudo e de todos! Ontem ví vários policiais na esquina da Rio Branco com Almirante Barroso e pensei: "Mais de dois caracteriza bando ou quadrilha armada" e deve ser assim imputado na justiça! Revoltada!!!!!
ResponderExcluirUm policial pede um documento de habilitação, como acontece milhares de vezes por dia no país, a um motorista, ele se nega a mostrar e é reprimido por isso e todos passam a considerá-lo um herói injustiçado.
ResponderExcluirA polícia podia parar de trabalhar por duas horas no estado do Rio de Janeiro, as pessoas iriam morrer de saudade, entre outras motivos, em menos de 15 minutos.
Reprimido ou agredido?? Não são sinônimos!! Repressão era na Ditadura!!! Infelizmente não podemos confiar nos fardados pois bandido também usa farda!!! E não existe policial bandido pq bandido é bandido!
ExcluirJorge Andrade está certo, a policia tem sim o direito de pedir documento de habilitação e do veiculo a qualquer motorista em qualquer horário, lugar ou situação.
ResponderExcluirSe ele estava com tudo em dia pq nao mostrou?
Nao existe isso de se recusar a apresentar os documentos.
Só nessa "cidade maravilhosa" pras pessoas terem essa mentalidade mesmo
Acho q a pior profissao possivel para se exercer no'RJ é a de policial.