terça-feira, 5 de novembro de 2013

Deborah Secco condenada a devolver R$ 158 mil ao Erário por esquema fraudulento envolvendo ONG de seu pai e FESP





Deborah Secco é condenada a devolver mais de R$ 158 mil aos cofres públicos

Atriz está entre os réus de processo movido pelo Ministério Público do Rio por enriquecimento ilícito e improbidade administrativa


iG


Rio - Deborah Secco foi condenada a devolver R$ 158.191 aos cofres públicos, segundo decisão do juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 3ª Vara de Fazenda Pública, divulgada em 24 de outubro.

A atriz é acusada de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa por ter cheques descontados em sua conta referentes a desvio de verbas de esquema fraudulento envolvendo a Fundação Escola do Serviço Público (Fesp) e ONGs.

Investigações identificaram que órgãos do governo do Rio contratavam a Fesp para a realização de projetos sabendo que ela não tinha capacidade de executá-los.

A Fesp então repassava os contratos às ONGs representadas pelo pai de Deborah, Ricardo Tindó Secco, que seria o chefe do esquema.

O dinheiro desviado foi para diversas contas da família de Ricardo Secco, como a de Deborah e a da produtora Luz Produções, empresa da atriz. Bárbara e Ricardo, irmãos de Deborah e a mãe deles, Sílvia, também tiveram quantias desviadas depositadas em suas contas.

Além deles, Ricardo e sua mulher Angelina receberam R$ 453 mil.

Segundo o documento, somados os valores supostamente desviados, o pai da atriz teria se apropriado diretamente, ou por meio da família, de mais de R$ 1 milhão de recursos públicos.

Procurado, o advogado de Deborah Secco, Mauro Roberto Gomes de Mattos, não se pronunciou sobre o assunto. A atriz ainda pode recorrer da sentença.



PS: Existem diversos parentes de 'celebridades' proprietários  de ONGs que aproveitam a fama do familiar para abrir portas indevidas à cata de desvio de dinheiro público... Se o MP investigar direito irá descobrir uma epidemia... Fica parecendo a época do Império brasileiro onde amantes dos reis ganhavam título de nobreza (marquesas preferencialmente) e seus parentes cargos na Alfândega (fundada por D.João) que já era um antro de corrupção...  Ah, sim: só por curiosidade o filme Bruna Surfistinha foi bancado pela Lei Rouanet... Êta paisão véio de guerra... JS


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