sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

PM Luciano Barros Simões nega relacionamento com Daniela Pavanelo Segatin, morta pelo ex-namorado Evandro José da Silveira, em Bauru SP





Na sequência, o PM Luciano; o casal Daniela e Evandro Silveira e postagem de despedida no facebook



PM que seria pivô de separação nega relacionamento com secretária morta pelo ex
Evandro e Daniela já haviam se separado, mas ele não aceitava o fim do relacionamento


Breno Boechat


O policial militar Luciano Barros Simões negou ter qualquer relacionamento com a secretária Daniela Pavanelo Segatin, de 25 anos, assassinada pelo ex-namorado, Evandro José da Silveira, de 38, nesta quinta-feira, em Bauro, no interior de São Paulo. Antes de matar a namorada e cometer suicídio, Evandro publicou uma carta de despedida em seu perfil no Facebook, justificando o crime pelo fato de a ex-namorada traí-lo com Luciano. O PM diz que era amigo do casal e nega todas as afirmações feitas por Evandro na rede social.

— É lamentável o ocorrido. Ninguém é dono de ninguém. Eu conhecia a Daniela, mas as coisas que ele cita não são verídicas. Ele diz que ela veio para São Paulo para ficar comigo em um motel. Não aconteceu nada disso. Não sei como era o relacionamento deles, mas eu não tenho nada a ver com essa história. É lamentável uma coisa dessas — disse o policial militar.

No texto publicado no Facebook, Evandro tenta justificar o que estava prestes a fazer. No post, ele afirma que a própria ex-namorada teria lhe admitido que tinha um caso com o policial. “Depois de sugar tudo o que conquistei trabalhando e bancando a mesma, agora ela quis sair fora, para assumir um romance secreto com Luciano Barros Simões. (...) Quando a Daniela foi a SP no evento da Mary Kay, todos ficaram preocupados, porque a mesma não estava no hotel, sendo que todas as outras participantes já haviam retornado. Portanto, deixando bem claro a todos que a mesma estava em um motel com o Sr. Luciano Barros Simões. Isto a própria Daniela Pavanelo”, publicou Evandro, que adiantou que cometeria o crime: “Então deixo bem claro, morri e matei amando ainda”.

Na mensagem de despedida, Evandro disse que era traído pela ex-namorada com o policial militar

Luciano, além de negar as acusações feitas na publicação de Evandro, conta que mantinha contato com o casal, apesar de não ir com frequência à cidade de Bauru. Ele diz que foi pego de surpresa com a notícia sobre o incidente e que nunca sofreu ameaças do ex-namorado de Daniela. O policial é lotado na capital paulista e não tem endereços registrados na cidade onde aconteceu o crime.

— Eu conhecia ele. Ele me ligou algumas vezes, mas nunca chegou a me ameaçar. Fiquei espantado com a notícia. Meu telefone não para de tocar o dia inteiro. Eu não imaginava que isso poderia acontecer — diz Luciano, que teve o telefone revelado por Evandro na publicação na rede social.

O policial militar ainda não foi chamado para depor sobre o caso. Os corpos de Evandro e Daniela foram levados ao Instituto Médico Legal e ainda não foram liberados. Ainda não há previsão para enterro dos dois. Procurados, os delegados da Delegacia de Investigações Gerais de Bauru, responsável pelas investigações, não foram encontrados.


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