Fabrício Luís da Silva, de 28 anos e morador de Diadema, desaparece no RJ após surto no Shopping Leblon

Morador de SP some após suposto surto em shopping da Zona Sul do Rio
Rapaz teria vindo ao Rio para se encontrar com uma colega de trabalho.
Fabrício Luís da Silva já teve outro surto semelhante, disse o irmão.


Mariucha Machado
Do G1 Rio


Um paulista está desaparecido há quase uma semana no Rio. A família de Fabrício Luís da Silva, de 28 anos, saiu de Diadema, na Grande São Paulo, para a capital fluminense em busca dele. Segundo o irmão Fábio Luiz da Silva, Fabrício, que está desempregado, chegou ao Rio no domingo (7) e disse que viria para encontrar uma jovem com quem tinha trabalhado. Mas ela disse à família de Fabrício que em momento nenhum ele teria combinado o encontro.

A última vez que Fabrício foi visto foi por volta das 18h30 de terça-feira (9) no Shopping Leblon, na Zona Sul. Funcionários do estabelecimento comercial contaram à família que o jovem teve um surto no local e foi retirado pelos seguranças, que o encaminharam à delegacia do bairro.

Depois de ser liberado pelos policiais, ele teria seguido para Ipanema, também na Zona Sul, de acordo com testemunhas. A família acredita que Fabrício ainda estava em surto quando saiu da delegacia, pois deixou a mala, o dinheiro e as roupas em frente ao shopping. Fabrício chegou a cair dentro do canal e a se ajoelhar na frente dos carros.

"O gerente geral da segurança do shopping guardou a bolsa, tudo dele e ligou pra gente pra avisar o que tinha acontecido. Assim que soubemos viemos logo pra cá", contou o irmão.

Fábio Luiz da Silva contou que a família já fez buscas em albergues, no Instituto Médico Legal (IML), em hospitais e delegacias e não tiveram nenhuma informação. O sumiço do rapaz foi registrado na 14ª DP (Leblon).

"Nós procuramos em todos os lugares e ninguém soube dizer. Ele nunca saiu da casa da minha mãe, apesar da idade. A nossa preocupação é saber onde ele está, porque ele está sem dinheiro, sem documento, sem nada que o identifique", contou o encarregado de produção.

Segundo Fábio, Fabrício já teve outro surto semelhante no começo do ano, mas estava na companhia da família e depois de medicado não teve mais. Ele afirmou ainda que no momento Fabrício não fazia uso de remédios.

"Esse surto ele teve uma vez, mas foi leve, ele lembrava de tudo. Mas pelo o que os policiais nos contaram na delegacia, dessa vez ele alternava um comportamento calmo e alguns momentos de estresse. Nós não conhecemos nada aqui e nem ninguém", disse emocionado o Fábio Luiz da Silva.