Taxista que estava desaparecido foi esquartejado em Realengo
Francisco de Assis Coelho Neves foi morto por ciúmes e teve o corpo jogado em córrego
O DIA
Rio - O taxista Francisco de Assis Coelho Neves, de 34 anos, que estava desaparecido desde o dia 8 de junho, foi encontrado morto nesta terça-feira pela Polícia Civil. Seu corpo foi esquartejado e estava próximo a um rio em Realengo, Zona Oeste do Rio.
A informação foi divulgada após policiais prenderem, nesta segunda-feira, Anderson Gomes, que é acusado de matar a vítima por ciumes. O assassino confessou na delegacia ter atacado a marteladas e facadas a vítima em Realengo e levou os policiais até o local em que deixou o corpo. Anderson é marido de uma amiga de infância da vítima, e agiu após descobrir uma troca de mensagens dos dois em uma rede social. Ele já tem passagem pela polícia por suspeita de agredir uma ex-namorada e tentar matar o filho dela.
De acordo com as investigações, depois de saber do contato entre os amigos, o assassino armou uma emboscada para o taxista. Fingindo ser a esposa, ele marcou um encontro com Francisco no último dia 8, na própria residência do casal, também em Realengo. Anderson obrigou a mulher, que estaria grávida, a receber o amigo, e lá dentro passou a atacá-lo.
Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, em seguida, ele chamou um primo, que é traficante da Vila Vintém, e que o ajudou a levar o corpo da vítima para o banheiro da casa, onde foi esquartejado. Em seguida, eles jogaram os restos do cadáver no rio.
Relembre o caso
O taxista Francisco Silveira, 34 anos, estava desaparecido desde 8 de junho. Ele foi visto pela última vez em seu táxi, um Astra Sedan, na Estrada da Ligação, em Jacarepaguá. Desesperados e sem notícias, familiares e amigos iniciaram campanha pelo Facebook para tentar conseguir informações para localizá-lo.
Amigos disseram que ele teria dito que iria para Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Francisco Silveira era solteiro e não tinha filhos. Em redes sociais, amigos disseram que todos os hospitais de Jacarepaguá, além de Salgado Filho e Carlos Chagas, foram verificados, mas, Francisco ainda não havia sido encontrado.
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