publicado em 04/outubro/2012
3 de outubro de 2012 19:49
Anônimo disse...
Veja jorge, você praticamente foi um dos poucos a repercutir o caso Cloe, seu blog continua a denunciar deformidades, são pouquíssimas as vezes que temos um texto, uma crônica de entretenimento.
E as pessoas... continuam cômodas em seu doce lar "se fosse com" não é comigo dane-se. E assim caminha a humanidade.
Publicado no Táxi em Movimento:
SEGUNDA FEIRA, 02 DE MARÇO DE 2009
Uma família, da Nova Zelândia, resolveu passar férias no paradisíaco balneário de Trancoso para comemorar o retorno definitivo ao Brasil...
Três semanas depois, no mês de dezembro último, a filha do casal apareceu morta por afogamento a margem de um riacho próximo da casa e dentro do Condomínio...
O desgraçado assassino confesso da menina é caseiro do local e pessoa que jamais alguém poderia supor bandido...
O caseiro conhecido como Luiz (Luzinê Araujo Santos, 25 anos) é casado e tem filhos, um dos quais uma menina da mesma idade da que ele violentou e assassinou...
Quando os pais de Cloé Muratori Paroti se desesperaram com o sumiço da criança, Luiz ajudou a procurar pela menina e foi o próprio que localizou, emocionado, o corpo...
Está preso e confessou friamente detalhes da barbaridade...
Pessoal, torço muito para que ele não seja morto imediatamente...
Caso o tal Luiz estrebuche de forma medieval na mão de outros companheiros de cela, juro que não irei perder o sono...
Agora, o mais curioso desta história toda...
Os pais da pequena Cloé tiveram dificuldades imensas para elucidar o crime...
O delegado de Trancoso Dr. Ricardo Feitosa de Farias criou todas dificuldades possíveis e inimagináveis; tentou configurar como acidente de afogamento mesmo com o pai declarando que havia indícios de agressão e prefiro nem narrar o que comentou de forma crua e tive vontade de chorar com a brutalidade de um pai ver algo daquela crueldade no corpo de um filho amado...
O casal neozelandês pediu auxílio a Polícia de Porto Seguro... Procuraram ajuda na Polícia de São Paulo... Polícia Federal...
Interpelaram a Interpol...
Procuraram apoio diplomático...
O caso só foi resolvido três meses depois pela persistência dos pais da menina Cloé que não se conformaram com a versão de afogamento puro e simples...
O Programa de Domingo da Record conversou com o delegado Ricardo Feitosa com uma câmera escondida...
O delegado Feitosa condenou a atitude do casal em usar influência para chegar ao criminoso...
Colocou a culpa na morte da criança no descaso de ambos em tomar conta da filha...
“Se fosse alguém pobre não teria toda esta exposição”...
O mesmo Programa de Domingo combinou entrevista gravada com o tal delegado Ricardo Feitosa... Parecia outro delegado...
Desmentiu tudo que confessou em off...
Um cara de pau...
Parecia outro homem...
Este sujeito não merece a insígnia; a autoridade concedida e a arma que porta...
Deveria ser exonerado para o bem do serviço público e da vergonha na cara...
Jorge Schweitzer