quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Identificado homem que agrediu a publicitária Jessica Otte em briga de trânsito em SP

 
 



Identificado suspeito de agredir publicitária no trânsito em SP

Jessica Otte, de 24 anos, sofreu ferimentos no rosto e no braço.

Homem que teria agredido jovem será ouvido nos próximos dias.


Do G1 São Paulo


A polícia identificou e localizou nesta terça-feira (26) o suspeito de agressão contra a publicitária Jessica Otte, de 24 anos, durante uma discussão de trânsito ocorrida sábado (23) na esquina da Rua Groenlândia com a Avenida Brigadeiro Luis Antonio, nos Jardins, em São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

O homem, que é dono de um posto de gasolina na região do Morumbi, deverá prestar depoimento nos próximos dias.

Sua identidade não foi divulgada e o nome do seu advogado não foi repassado pelos policiais que acompanham o caso quando o G1 esteve na delegacia na noite de terça-feira (26) e também na manhã desta quarta-feira (27).

A publicitária vítima da agressão apresentou representação formal contra o suspeito na segunda-feira ((25) e realizou exame no Instituto Médico-Legal (IML) para comprovar as agressões, o que tornou possível instaurar o inquérito por lesão corporal dolosa, injúria e dano.

O G1 não conseguiu localizar o suposto agressor para comentar o caso.

A publicitária foi agredida com socos e empurrões por um homem e uma mulher após uma discussão de trânsito.

Jessica afirma que o agressor “teve um acesso de raiva” porque, segundo ele, ela estaria andando muito devagar pela faixa da esquerda. saiba mais'

Ele teve acesso de raiva', diz mulher agredida no trânsito de São Paulo

A história foi contada por Jessica no Facebook e a postagem ganhou destaque na rede social nos últimos dias, com mais de 16 mil compartilhamentos.

O caso foi registrado no 15º Distrito Policial da cidade, no Itaim Bibi, como colisão entre automóveis e lesão corporal.

A jovem seguia de carro com a companheira Amanda Carbone, de 28 anos, em direção ao shopping Ibirapuera, onde pretendiam fazer as compras de Natal para a família.

O plano das duas, porém, foi interrompido no meio do caminho. Jessica dirigia o carro e, logo que voltou a acelerar o veículo depois de parar em um dos semáforos da Rua Groenlândia, começou a ser incomodada por um motorista, de aparentemente 50 anos, que vinha logo atrás e queria ultrapassá-la.

Ela ocupava a faixa da esquerda, das três existentes na rua.

A publicitária afirma que estava em uma velocidade compatível com os limites da via, mas que mesmo assim tentou deixar o homem, que dirigia uma picape Hilux, passar.

No entanto, devido à visibilidade ruim, já que chovia muito no dia, e à presença de outros carros na pista, ela não conseguiu trocar de faixa.

De acordo com a vítima, o motorista, irritado por não conseguir a ultrapassagem, começou a sinalizar com farol alto.

Assim que os carros pararam novamente, no semáforo entre a Rua Groenlândia e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, o homem colou o para-choque da picape na traseira do carro de Jessica e começou a buzinar, mesmo com o sinal ainda no vermelho. Jessica conta que, ao som das muitas buzinadas, colocou o braço para fora e apontou para o semáforo vermelho.

Segundo ela, como quem dizia “não tenho o que fazer”.

O motorista, então, teria perdido a cabeça, engatado a ré e depois acelerado, colidindo contra o Fiesta onde estavam as duas mulheres.

Ele teria feito isso ainda mais uma vez, segundo a publicitária.

Depois das batidas, Jessica desceu do veículo para tirar satisfação.

Ela afirma que o homem começou, então, "a xingar tudo quanto era nome e fazer ironias, dizendo que eu estava de ‘conversinha’ com a minha esposa”.

Sem diálogo, ela resolveu tirar fotos da colisão e também da placa da Hilux.

Ao ver que a jovem fotografava o número de sua placa, o motorista lhe desferiu um soco no rosto e empurrões.

Para Jessica, as agressões não tiveram motivos homofóbicos.

Com as agressões, a jovem se desequilibrou, mas não chegou a ir ao chão.

Segundo a companheira da vítima, Amanda, após o soco, uma outra mulher, supostamente conhecida do motorista, veio correndo na direção da confusão.

“Ela estacionou o carro em cima da calçada e veio na nossa direção. Achei que ela fosse acudir, mas na verdade também começou a agredir a minha esposa”, relembra.

Surpresa, Amanda pegou o celular e acionou a polícia.

De acordo com ela, assim que viram que estava ao telefone com a PM, os agressores correram para seus respectivos carros e fugiram.

Jessica sofreu ferimentos no rosto e no braço e, do local, foi direto para a delegacia para registrar o boletim de ocorrência.

A vítima diz que, com a repercussão do caso, espera que o homem possa ser punido.

A picape está registrada no nome de um posto de gasolina.

"Eu quero que ele pague pelo que fez. Quero que pague por essa agressão gratuita. Estou analisando com o meu advogado os processos que vamos mover contra ele."



PS: Possivelmente o agressor fará igualmente registro policial acusando Jessica Otte de agressão para inibí-la de continuar o processo... Isto é praxe, qualquer advogado vagabundo de porta de cadeia iria utilizar esta estratégia de satanizar a vítima... Cabe ao Judiciário interromper esta esperteza barata e penalizar corretamente o agressor... Se o Judiciário não toma providência alguma abre brecha para agredidos possam revidar mais a frente, já que não dá em nada mesmo... Ou a Lei se mostra presente ou transfere as desavenças para serem resolvidas entre as partes no meio da rua... Agora, estranho o excesso de protecionismo indevido na não divulgação do nome do agressor; se me enviarem reproduzo na hora... JS



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