Na foto acima: Guilherme Longo, padrasto de Joaquim Ponte Marques, e Natália Ponte, a mãe
Quando escutei a notícia que o menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, havia sumido no instante em que o padrasto havia saído para comprar drogas, imaginei que se tratavam de moradores de rua de Ribeirão Preto e que a mãe cracuda poderia até ter vendido a criança...
Que nada, a mãe é psicóloga...
Na boa, como uma psicóloga transforma sua moradia numa clínica de tratamento particular de um viciado em drogas pesadas colocando seu filho de três anos de idade sob risco?
Não sei...
Crises de abstinência potencializam comportamentos violentos de desfechos imprevisíveis...
A Polícia solicitou a prisão da mãe e do padrasto, a juiza Isabel Cristina Alonso dos Santos negou...
A Justiça, sob o martelo da juiza Isabel Alonso, alega que os suspeitos estão colaborando com as investigações...
Na realidade, suspeitos somente colaboram plantando versões que lhes sejam apropriadas enviando as investigações cada vez para mais longe dos indícios...
Hoje o Ministério Público entrou na história para reforçar a necessidade de prisão da mãe e do padrasto...
Agora, já que a Justiça está na contramão do que sugerem investigadores, seria interessante que permitisse gravação de todas as conversas entre o padrasto e a mãe do menino Joaquim Ponte Marques daqui pra frente e que todas trocas de mensagens entre os dois sejam rastreadas desde o desaparecimento da criança...
Acredito mesmo que a instalação de microfone na residência do casal poderia flagrar qualquer combinação de estratégia para desviar o curso das investigações...
Atualmente existe tecnologia que permite que mesmo com algum celular rastreado desligado que conversas em volta sejam captadas...
Se a Polícia de Ribeirão Preto não possui este recurso pode solicitar à Polícia Federal que já dispõe do recurso há cinco anos...
A Polícia de Ribeirão Preto acredita que o menino Joaquim Ponte Ramos foi jogado no Córrego do Tanquinho - passa do lado da casa - que deságua no Rio Pardo...
O pai do menino Joaquim e outros familiares fazem plantão na frente da delegacia aguardando últimas informações enquanto o padrasto Guilherme Longo e a mãe Natália Ponte descansam em casa esperando pelo desfecho...
Minutos atrás o delegado que conduz o caso pediu orações para o menino e que ninguém perca a fé de encontrá-lo vivo...
Jorge Schweitzer
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