sábado, 9 de novembro de 2013

Joaquim Ponte Marques, desaparecido há cinco dias em Ribeirão Preto SP






Promotor descarta possibilidade de encontrar menino Joaquim vivo

MP e Polícia Civil vão rastrear ligações da família em busca de novas pistas.

Novo pedido de prisão da mãe e do padrasto depende de mais provas.


Do G1 Ribeirão e Franca


O promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino afirmou, na tarde desta sexta-feira (8), que o Ministério Público e a Polícia Civil descartam a possibilidade de encontrar o menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, com vida.

Joaquim está desaparecido desde a madrugada da última terça-feira (5).

Nesta sexta, Nicolino se reuniu com o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, para avaliar a possibilidade de entrar com um novo pedido de prisão temporária do padrasto de Joaquim, Guilherme Longo, e da mãe, Natália Ponte, já que a primeira tentativa foi negada pela Justiça.

Segundo Nicolino, os próximos passos das investigações consistem em levantar o histórico de Joaquim na escola e fazer o rastreamento de ligações feitas pelo casal suspeito e pelos familiares mais próximos de Joaquim.

"Vamos averiguar como essa criança se comportava na escola, como ela se referia ao relacionamento com o padrasto e com a mãe. Em relação às ligações, o objetivo é identificar se houve alguma ligação naquela madrugada. Vamos partir desse ponto para ver com quem essas pessoas mantiveram contato para poder avançar nas investigações", explicou. s


Em entrevista ao G1 nesta sexta, a assessora de direção da escola onde Joaquim estuda afirmou que os profissionais envolvidos na educação dele nunca notaram nada de errado no comportamento do menino.

“Nunca observamos nada de anormal. A relação dele com a mãe e o padrasto era muito tranquila”, disse Ivete Morandini.

Antes do sumiço, segundo a assessora, Joaquim havia deixado de frequentar as aulas há uma semana por causa do tratamento contra o diabetes.

O promotor admitiu que um novo pedido de prisão temporária do casal depende de novas evidências que possam ser somadas às investigações.

"Já concordamos que é preciso novos elementos para renovar esse pedido de prisão temporária. Só iremos renovar com novos elementos de investigação. É nesse sentido que polícia e MP estão trabalhando", disse.

Já o delegado disse que uma nova testemunha apontada nesta sexta-feira pode ajudar a polícia a elucidar o caso.

“Surgiu uma pessoa que pode ter ouvido alguns comentários. Estamos tentando identificá-la e localizar seu endereço para que ela preste depoimento. Assim, a gente pode concretizar mais uma linha de investigação e ver os próximos passos das diligências. Essa pessoa não tem ligação com a família, mas ela tem algumas informações que nos interessam”, disse Castro.

O MP e a polícia, no entanto, começam a acreditar na hipótese de encontrar o menino sem vida.

"Com o passar do tempo, nós acreditamos que essa criança não esteja mais viva, e agora existe todo um trabalho no sentido de encontrar o corpo", concluiu Nicolino.


PS: Caso a Justiça esteja aguardando que o padrasto e a mãe do menino Joaquim contem algo por livre e expontânea vontade em liberdade, estamos caminhando para um caso que ficará sem solução na hipótese deles terem enterrado a criança em algum terreno... JS




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