quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Desaparecimento de Joaquim Ponte Marques, 3 anos => Vídeo de casa vizinha mostra evidências que a Polícia já imaginava



Pai do menino Joaquim, Artur Paes saiu de São Paulo e espalha cartazes por Ribeirão Preto  (Foto: Arquivo pessoal)
 


Vídeo traz novas pistas sobre sumiço de criança em Ribeirão, diz delegado Joaquim, de 3 anos, desapareceu de dentro da casa da mãe na terça-feira.

Imagens feitas nas proximidades da casa da família auxiliam investigações.


Do G1 Ribeirão e Franca


Imagens feitas por câmeras de segurança e entregues à Polícia Civil nesta quarta-feira (6) podem ajudar a desvendar o paradeiro do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, desaparecido desde terça-feira (5) em Ribeirão Preto (SP).

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, não revelou detalhes sobre os registros, mas afirmou que ‘as cenas mostram evidências que a polícia já imaginava’.

Joaquim sumiu de dentro da casa da mãe, a psicóloga Natália Mingone Ponte, na madrugada de terça-feira, no bairro Jardim Independência.

Ela e o padrasto do menino, Guilherme Longo, tiveram a prisão temporária pedida pela Polícia Civil.

Eles prestaram depoimentos durante todo o dia na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e foram liberados por volta das 19h desta quarta.

Nesta tarde, a polícia avaliou as imagens feitas pelas câmeras de um imóvel vizinho à casa, onde residem Natália, Longo e o menino Joaquim.

“A gente está tentando melhorar a qualidade delas para conseguir melhor nitidez e tirar algumas dúvidas, que estão surgindo na investigação”, disse Martins de Castro.

A gravação será utilizada para complementar outras evidências obtidas pelos investigadores, informou Castro.

“São alguns detalhes que a gente imaginava, mas não tínhamos provas. Agora vamos confrontar com as demais provas para tentar fortalecer o inquérito e desvendar o crime”, afirmou.

Durante trabalhos de investigação nesta tarde em Ribeirão Preto, um cão farejador da Polícia Militar foi usado para encontrar pistas sobre o paradeiro de Joaquim. S

egundo a PM, o animal indicou que o padrasto e o menino teriam feito juntos o mesmo caminho da casa onde vivem até as margens do córrego Tanquinho, próximo à residência.

De acordo com o sargento da PM Ary Gavazzi, quando farejou as roupas do padrasto, o cachorro chamado Apache saiu da casa da família, andou pela rua, parou em alguns pontos da calçada e seguiu às margens do córrego até parar em um determinado ponto.

Segundo Gavazzi, o cão refez exatamente o mesmo percurso, incluindo as paradas na calçada, quando cheirou as roupas pertencentes a Joaquim.

Além das buscas no córrego, pelo segundo dia consecutivo, as investigações contaram com o trabalho da Polícia Científica na casa de Joaquim à procura de provas periciais, além de depoimentos de Natália e Longo sobre o caso, que segundo a polícia são contraditórios.

Desaparecimento

Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, desapareceu na madrugada de terça-feira, de dentro da casa onde mora com a mãe e com o padrasto no bairro Jardim Independência.

Em depoimento, Natália afirmou que notou a ausência do filho pela manhã, ao procurá-lo no quarto, por volta de 7h, para aplicar uma dose de insulina, já que o menino é diabético.


Ainda segundo a mãe, as janelas da casa têm grades, o portão estava trancado, mas a porta da sala estava aberta.

Natália afirmou que o atual marido é usuário de drogas e que teria sido ele o último a ter contato com o garoto, ao colocá-lo para dormir, por volta de meia-noite.

Também em depoimento, o padrasto do menino, Guilherme Longo, teria contado aos policiais que colocou o menino para dormir por volta de meia-noite e, durante a madrugada, saiu para comprar drogas, mas não encontrou quem fornecesse e retornou para casa.

O pai do garoto, Arthur Paes, disse que ficou surpreso com o pedido de prisão temporária da ex-mulher e do atual marido dela.

“Nunca desconfiei de nada. O relacionamento entre eles sempre foi tranquilo”.

Paes passou o dia todo em frente à delegacia entregando fotos e panfletos em busca de pistas sobre o paradeiro do filho.

“Eu andei Ribeirão Preto inteiro a pé. Sou de São Paulo, não sou daqui, não conheço nada. Fui com a cara e com a coragem, por isso acho que vou achar meu filho. Eu tenho esperança em encontrar meu filho, sei que vou ver ele vivo”, diz o produtor de eventos.




2 comentários:

  1. divida com ytraficante ? é mais fácil executar o padrasto, do que sequestrar uma criança com problema de diabetes , precisando de remédio.

    a não ser que o traficante queira desovar o corpo de um menino , história cheia de mistérios,

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