quarta-feira, 13 de abril de 2011

Milícia planejava matar deputado Marcelo Freixo e a delegada Martha Rocha, segundo o Ministério Público









G1


O grupo de milícia, que seria comandado pelo vereador do Rio André Ferreira da Silva (PR), o Deco, planejava matar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e a chefe de Polícia Civil Martha Rocha.



A informação foi confirmada pelo Ministério Público do estado. O vereador foi preso na manhã desta quarta-feira (13), em casa, no Pechincha, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.


Além dele, segundo a polícia, outros dois suspeitos foram presos na operação para desarticular a milícia, comandado pelo vereador.



Ao deixar sua casa levado pelos policiais, o vereador Deco disse que era inocente e que está sendo vítima de uma perseguição política.


As denúncias, de acordo com o MP, aconteceram em 2009, quando Martha Rocha era titular da 28ª DP (Campinho), área de atuação da milícia, e Freixo estava à frente da CPI das Milícias.


Os dois já haviam sido ameaçados.


O secretário geral estadual do PR, Fernando Peregrino, disse que o partido está acompanhando o trabalho da polícia.


Os representantes do Rio vão se reunir mais tarde para analisar as informações passadas pela polícia e em nota oficial ou através de um pronunciamento, anunciar as medidas cabíveis dentro do partido. Busca e apreensão na Câmara de Vereadores


Também durante a manhã, policiais da Delegacia de Repressão ao Crimo Organizado (Draco) estiveram no gabinete do vereador Deco, na Câmara dos Vereadores, no Centro do Rio.


O material recolhido foi levado para a delegacia, onde será analisado. Oitenta homens da Draco, com o apoio de outras delegacias especializadas, da Subsecretaria de Inteligência da Segurança Pública, Ministério Público e da Corregedoria Geral Unificada estão na região desde 4h para cumprir 14 mandados de prisão contra ex-policiais e guardas municipais e 25 mandados de busca e apreensão em diversos pontos da cidade.


Como funcionava a quadrilha Segundo investigações, o grupo de milicianos que atua em pelo menos 13 comunidades, nos bairros da Praça Seca, Campinho, Tanque, na Zona Oeste, e Quintino, no subúrbio.


O grupo é suspeito de formação de quadrilha armada e de cometer outros crimes como homicídios, ocultação de cadáver, tortura, estupros, furto de sinal de televisão e internet, controle no fornecimento de gás, prestação irregular do serviço de transporte alternativo, exploração de máquinas caça-níquel, entre outros.







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