quarta-feira, 27 de abril de 2011

Daiana de Oliveira Silva, de 24 anos, é presa por suspeita de atirar em filhas gêmeas de 1 ano para se vingar do pai das crianças

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O Dia

POR MARCO ANTONIO CANOSA

Rio - Uma mãe foi presa pela polícia, em São Pedro da Aldeia, na Costa do Sol Fluminense, acusada de tentar matar a tiros suas duas filhas gêmeas, de apenas 1 ano e sete meses. O crime teria acontecido na segunda-feira, por volta das 14h, no bairro Vinhateiro e, segundo a polícia, Daiana de Oliveira Silva, de 24 anos, tentou matar as meninas G. e N para se vingar do marido, que a abandonou. As meninas estão internadas em estado grave no Hspital Geral de Araruama. A mulher nega o crime.

A delegada Cláudia Faissal, titular da 125ª DP (São Pedro D´Aldeia) disse estar convicta de que Daiana atentou contra a vidas das filhas. "Inicialmente ela disse que um bandido invadiu a casa, onde ela estava com as crianças, e tentou atirar nela, mas a arma não disparou. Depois, ele teria pegado um estilete e a agredido, provocando um pequeno ferimento. Em seguida, foi para o berço das crianças e deu um tiro em cada uma. Essa versão nos causou muita estranheza e, durante as investigações preliminares, descobrimos que um vizinho, que regava as plantas no mesmo quintal não viu ninguém sair, além de outros indícios que apontam para ela", revelou a delegada, que pediu a prisão preventiva, de 30 dias, de Daiana à Justiça, na terça-feira. Segundo a delegada, a médica que atendeu Daiana, disse que o ferimento dela era muito superfcial e que havia indícios de ser uma auto-agressão.

Após as meninas serem atingidas pelos tiros, Daiana começou a gritar, chamando a atenção dos vizinhos, que socorreram as crianças. Uma das gêmeas teve o pulmão perfurado e a outra está com a bala alojada na costela. Na casa do pai de Daiana, no andar de baixo, a polícia encontrou um revólver calibre 38 em nome do idoso.

Segundo a delegada da 125 DP, o pai das crianças teria contabdo em depioimento que, após a separação Daiana passou a ameaçá-lo e às filhas. Umas das mensagens, enviadas por telefone celular (SMS), Daiana afirma que "Se eu não matar as suas filhas não vou continuar vivendo. Estou cansada de vocês". Segundo ele, a mensagem foi passada na semana há uma semana. Os dois estavam juntos desde a adolescência.

O pai das meninas também fez relatos de outraa manifestações de violência e desequilíbrio da mulher. Segundo a polícia, em depoimento, Daiana negou que tenha atirado nas filhas mas disse que abriu mão da própria vida por causa da família e não aceitava a separação.

A delegada está esperando o exame de balística que vai comparar o projétil que ultrapassou o corpo de uma das meninas com o revólver encontrado na casa do pai de Daiana para saber se a arma foi a usada no crime. Cláudia Faissal disse que não pretende pedir exames psiquiátricos de Daiana. "Vamos concluir o inquérito. A Justiça é quem vai decidir se ela deve ou não fazer esses exames", declarou.
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PS: A impunidade está gerando nova leva de assassinos e torturadores de crianças incentivados pela certeza que não serão punidos. JS




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