Por: Miguel Curado/Tânia Laranjo com R.M., de Lisboa (Correio da Manhã)
Uma terceira pessoa (uma mulher) esteve com Jeniffer Viturino e Miguel Alves da Silva no apartamento deste no 15º andar da Torre de São Rafael, no Parque das Nações, em Lisboa, na madrugada em que a manequim brasileira, de 17 anos, caiu da casa do empresário para a rua e morreu.
A constatação feita pela secção de homicídios da Polícia Judiciária (PJ), que investiga a morte de Jeniffer, é feita a partir da análise do sistema de videovigilância da Torre de São Rafael e dos depoimentos de vizinhos que viram Miguel, Jeniffer e uma outra mulher a entrar no prédio na quinta-feira à noite.
Os três subiram no elevador, tendo entrado juntos no apartamento. O que se passou dentro das quatro paredes depois disso foi o ponto central do interrogatório já feito pelos inspectores da secção de homicídios da PJ a Miguel Alves da Silva.
O empresário, ao que apurou o CM, entrou em várias contradições. Além da omissão da presença de outra mulher na sua casa, Miguel Alves da Silva não foi credível na forma como disse ter-se apercebido da morte de Jeniffer.
Em concreto, o ex-namorado da manequim brasileira não conseguiu traçar um relato coerente do que fez depois de ter acordado, bem como do momento em que diz ter informado a família da manequim brasileira da morte desta.
O relatório da autópsia será por isso fundamental para apurar as causas da morte e esclarecer se a mesma foi originada pelas agressões que o cadáver de Jeniffer ostentava.
O CM tentou ontem de novo contactar Miguel Alves da Silva, mas este recusou qualquer conversa.
AUTÓPSIA A JENIFFER
O cadáver de Jeniffer Viturino está guardado no Instituto de Medicina Legal de Lisboa (IML) desde sexta-feira, para onde foi trasladado depois de ter sido removido pela PSP da base da Torre de São Rafael, no Parque das Nações.
A autópsia ao corpo foi efetuada ontem.
"O relatório será depois entregue ao DIAP de Lisboa, podendo essa entrega ser atrasada em caso da realização de exames complementares", disse ao CM Duarte Nuno Vieira, presidente do IML.
PS: Continuo afirmando que a única maneira de esclarecer a morte desta moça é a mídia não deixar cair no esquecimento... JS
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