Fernanda Thurler
Extra
O delegado da 60ª DP (Campos Elíseos), Robson da Costa, abriu, nesta quinta-feira, novo inquérito para apurar a participação de terceiros na morte da menina Lavínia, assassinada no dia 28 de fevereiro por Luciene Reis, amante do pai da menina, em Duque de Caxias.
A investigação foi retomada, segundo o Ministério Público, a pedido da promotora Simone Sibílio do Nascimento, que, na quarta-feira, denunciou Luciene à Justiça por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
— A participação da Luciene está fechada. As principais provas são as imagens do ônibus e o testemunho de uma funcionária do motel onde Lavínia foi encontrada morta — explicou o delegado, acrescentando que a grande questão a ser desvendada é como Luciene teve acesso a Lavínia.
— A gente não descarta a possibilidade de um cúmplice. Nesta quinta-feira, o juiz Paulo Tostes, da 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, concedeu mandato de prisão preventiva, em que, a princípio, mantém Luciene presa até o fim das investigações.
Costa disse ainda que, para esclarecer os fatos, todos os familiares da vítima vão prestar novo depoimento.
Costa não descartou ainda a realização de uma reconstituição do crime:
— Alguns fatos não batem. Os parentes confirmam que Luciene não conhecia a casa. Ou alguém está mentindo, ou tinha uma terceira pessoa envolvida no caso. Eu não desconfio de ninguém, e, ao mesmo tempo, desconfio de todos.
Lavínia foi morta no dia 28 de fevereiro, depois de uma briga entre o pai e Luciene, e o corpo da criança foi encontrado num motel de Duque de Caxias.
PS: Perfeito, sempre falei desde o princípio que não dá para encerrar desta forma... Alguém entregou a criança para a Luciene... Quem procurar lá atrás vai encontrar que eu tinha certeza que alguém da Justiça não iria deixar passar isto batido... Apareceu a promotora Simone Sibílio do Nascimento... JS
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