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Ontem alguém me enviou o link de parte de um texto meu postado numa página que aborda o atentado em que foi vitima o blogueiro Ricardo Gama...
Ficou parecendo que descreio que haveria sido vingança política... Eu não, cara pálida...
Editaram e publicaram frase em que eu ironizava que políticos não seriam tão suficientes burros de mandarem matar Ricardo Gama numa via pública e achar que ficaria tudo por isto mesmo ...
A polícia deu a entender que teria identificado o carro do bandido que baleou Ricardo Gama no rosto... Não houve posterior confirmação...
Talvez estejam trabalhando sem estardalhaço para não espantar o suspeito... Como Ricardo Gama está vivo e em melhores condições de apontar pistas, tudo que a gente falar é especulação...
Uma coisa é certa...
Sempre que um pistoleiro é contratado para 'empreitada', mais a frente acaba se desentendendo com o mandante...
O contratante costuma não quitar a dívida depois do bandido contratado consumar o ato...
É quase padrão na literatura policial esta desavença monetária entre o sinal da grana antecipada e o restante após o crime que nunca é paga...
O 'patrão' da empreitada será chantageado indefinitamente pelo 'serviçal' que apertou o gatilho...
O preço inicial combinado será acrescido enézimas vezes pelo 'serviçal pistoleiro' em funçao da divulgação na mídia e exigirá majoração do orçamento tendo como justificativa necessidade de aposentadoria longe da cena do crime...
O 'serviçal pistoleiro' sabe que está com os dias contados e que acabará eliminado como 'queima de arquivo'...
Sua única garantia confiável é segredar por completo a engenharia do atentado como garantia para continuar vivo...
Numa hora vai dar mierda e o 'serviçal pistoleiro' abre o bico...
Nada como interesses subterraneos contrariados para sabermos da versão correta...
O 'serviçal pistoleiro' que atirou no blogueiro Ricardo Gama é a 'bola da vez'...
Se o 'serviçal pistoleiro' ainda não estiver em decúbito cadáver, tem oportunidade única de continuar respirante e vivaldino nos contando quem lhe mandou apertar o gatilho contra o blogueiro Ricardo Gama...
É pegar ou largar...
Jorge Schweitzer
E nesse caso tem mais um agravante: o "serviço" não foi finalizado.
ResponderExcluirOu seja, se o sujeito foi contratado para matar e a vítima está viva, o contrato não foi cumprido e não há pagamento devido.
Aí é que começa a confusão com o pistoleiro pedindo o pagamento e o mandante querendo que ele termine o que começou.