quinta-feira, 16 de outubro de 2014

André Rodrigues Marins, a face do monstro






Se alguém lhe contar  que um ser humano é capaz de amarrar a própria filha de cinco anos de idade pelos pés e mãos com fita crepe e deixá-la presa numa noite de inverno sobre piso gelado a beira mar onde o frio é mais intenso;  você  irá nutrir qual sentimento por um vagabundo destes?

E...

Se mais adiante o próprio bandido confessar candidamente - em rede nacional de tv em entrevista coletiva - que esta criança além de manietada ele a deixava sobre fezes e urina?

E...

Se esta criança prostrada em estado de pré-coma após a malvadeza for abandonada na sala do apartamento do pai e da madrasta por um dia inteiro sem socorro médico apesar da gravidade evidente dos sinais de maus-tratos?

Quando o pai e madrasta perceberam que a menina Joanna morreria dentro da residência trataram de levar a criança até o Hospital Rio Mar a apresentando com nome falso...

A Dra. Sarita Fernandes que recebeu a família louca no setor de pediatria encaminhou o pai, a madrasta, o avô e avó paterna de Joanna ao setor de psiquiatria...

Compondo este quadro dantesco inacreditável, Joanna foi medicada por um falso médico muito embora seu quadro já era absolutamente irreversível...

A barbárie sem retoques e com requintes medievais que estou narrando acima é o final da dolorosa  via crucis que levou a menina Joanna Marcenal à morte...

André Rodrigues Marins e Vanessa Maia Furtado cometeram um dos crimes mais horrorosos da nossa triste crônica cotidiana de violência contra criança e estão há quatro anos impunes...

André Rodrigues Marins, pai da menina Joanna Marcenal,  ficou cinco meses preso em Bangu 8 e foi solto por estes incompreensíveis  desacaminhos jurídicos burocráticos que contemplam facínoras irrecuperáveis...

Em qualquer país que houvesse pena de morte, André Rodrigues Marins e Vanessa Maia Furtado se enquadrariam perfeitamente no requisito de candidatos à sentença de execução capital sem direito a apelação...

Mas, estamos no Brasil...

André Rodrigues Marins é serventuário judicial de nível médio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e possui padrinho de costas quentes...

André Rodrigues Marins é deformado  retrato três por quatro desta porcaria de país omisso que toda sociedade repudia...

Um bandido que mata a filha de maneira meticulosamente premeditada fica apenas cinco meses preso e depois sai para responder em liberdade e permanece dando expediente exatamente na repartição pública encarregada de enquadrá-lo...

A morte da menina Joanna Cardoso Marcenal  não pode, não deve e não será esquecida...

A Justiça que tarda não poderá falhar no Caso Joanna...

Numa hora irá aparecer um Juiz lúcido e destemido que honrando sua toga outorgada pela sociedade  fará com que a Lei prevaleça...

Não existe nenhum argumento plausível que justifique os assassinos de Joanna não sejam punidos...

A sociedade perplexa só aguarda o capítulo final desta história escabrosa que contemple familiares e amigos de Joanna definitivamente cuidarem de suas feridas...

A credibilidade do Judiciário permanece na berlinda enquanto o Caso Joanna não tiver seu correto desfecho no Juri Popular...



 



Jorge Schweitzer







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