sexta-feira, 10 de outubro de 2014

André Rodrigues Marins e Vanessa Maia Furtado soltos é uma aberração judicial




Luiz XIV  dizia que o Estado era ele e pronto, ao extinguir todos os poderes constituídos...

Numa época em que a população francesa era a maior do mundo, o clero e a nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam pensões do estado e podiam exercer cargos públicos...

Luiz XIV morreu de velho mas lhe sucedeu a Revolução Francesa como marco histórico dando início a idade contemporânea...

Quando o Poder ignora anseios da sociedade se embrenha num tremedal movediço de resultados imprevisíveis mais a frente...

Após mais de quatro anos do assassinato sob tortura da menina Joanna Marcenal os assassinos da criança permanecem impunes...

Todas provas foram reunidas pelo Ministério Público e pelo inquérito policial presidido pela Delegacia da Criança Vítima do Rio de Janeiro...

O próprio criminoso André Rodrigues Marins admitiu que amarrava a filha de cinco anos pelos pés e mãos com fita crepe e a acomodava sobre fezes e urina...

O quadro de horror teve a imprensa toda consternada com cada etapa do sacrifício premeditado da menina Joanna...

Não existe um cidadão sequer que não fique indignado com o crime, com exceção dos coniventes familiares do serventuário judicial André Rodrigues Marins e da madrasta Vanessa Maia Furtado...

Vários advogados dos bandidos se recusaram a defendê-los e abandonaram o caso...

O emblemático jogo de empurra do Judiciário do Rio de Janeiro arremessa a Lei no descrédito público...

Quando a sociedade organizada delega poderes de manutenção da ordem e cumprimento da Lei aguarda que seus representantes legais os represente...

André Rodrigues Marins e Vanessa Maia Furtado permanecerem soltos é uma aberração judicial...

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nos deixa a cavalheiro para imaginarmos o pior do corporativismo infame que premia um bandido confesso e continua abrigá-lo circulando posudo pelos corredores do Forum do Estado com holerite  remunerado com nosso dinheiro...

Só nos tornaremos uma grande nação quanto todos forem iguais perante a Lei...

Uma sociedade que possui um judiciário que entrega uma criança para a morte e mesmo após o desastrado equívoco não faz mea culpa e pune os algozes nos causa repulsa...

E vergonha...

Muita vergonha!




Jorge Schweitzer









Um comentário:

  1. Eu vou lutar até o fim daimha vida por essa resposta
    Cristiane Marcenal

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