segunda-feira, 12 de julho de 2010

Lacan e a retentiva fixação tatuada do Macarrão...

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Na sexta feira última um leitor do 'Táxi em Movimento' me enviou dica de um assunto que se tornaria polêmico...

Na realidade se trata do Ricardo Cavalcante, que só não vou chamá-lo de 'amigo' em razão dele não possuir tatuagem nas costas em minha homenagem...

Nem quero...

Por favor, Ricardo, por favor...

Então...

Ricardo sugeriu que eu comentasse sobre a tatuagem do Macarrão que eu nem sabia do que se tratava até receber as fotos das paletas do energúmero transviado...

Durante grande parte da sexta-feira fui posicionado como primeira opção do Google; que não me causou nenhum orgulho, porém inflou o contador de acessos...

Descrevi como impulso freudiano muito embora tenha mais a ver com Lacan...

Em sua obra, Freud examina o blastóporo e conclui que retentivo-anal não evoluiu para a fase fálica...

Para Lacan a lei e o desejo recalcado são uma só e a mesma coisa...

Acho a explanação do Lacan mais de acordo para identificar baitolagem, embora tenha compreendido porratza alguma...

Dentro em breve Macarrão será a desértica Rainha encarcerada na Nelson Hungria...

Macarrão, Bruno e Neném/Bola/Paulista juram inocência...

Seu advogado Quaresma - ex-policial amigo de 20 anos do Neném/Bola/Gato/Paulista - irá contratar peritos para desconstruir a versão oficial...

Tenho sugestão:

A culpa de toda esta confusão é do Felipe Melo...

Se Felipe Melo não fosse expulso, o Brasil iria à final...

E estaríamos por aqui a comemorar o hexa...

Na lógica da defesa dos envolvidos do Caso Bruno a perseguição midiática é falta de assunto...

Nem existe corpo...

'É mermu'?!

Esta desgraceira toda também pode ser culpa do Mick Jagger tanto quanto nos proporcionou o Super Pop...

Pôs bueno...

Bruno deve ser o único ser animal pensante que planeja crime clandestino e contrata vinte pessoas como parceiras da empreitada secreta...

Parece enredo do Mister Bean que qualquer Agente 86 consegue desvendar...

Bruno é de um ser que vagueia distante da realidade como se chapado por sobrenaturais psicotrópicos potentes...

Enquanto isto o Fantástico cria até novelinha Caso Bruno...

Enquanto isto o Domingo Espetacular informa que Bruno deixou de ajudar a mãe após descobrir que ela vivia com outra mulher...

'Tá venu'?!

Lacan!

Ou seria Freud?

Não sei...

Bruno, bem assessorado, ainda pode ganhar uma grana; apesar de preso...

Como se nega a depor preferindo falar em juízo...

Basta também não falar em juízo...

E também nada declarar na frente do capa preta...

Já tá fudidzo mesmo...

E...

Vender sua história para a Conspiração Filmes...




Jorge Schweitzer

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Um comentário:

  1. O "ator" Bruno sabe com que Justiça está lidando.

    Ou seja, ele e seu advogado vão deitar e rolar.

    Passou mal?? Claro...claro...nada como começar o "primeiro ato" mostrando-se frágil. Ainda nesse primeiro ato o criminoso mostrará que foi vítima do amigo obsessivo. Ou seja, acrescenta-se à sua fragilidade o fato de ser "vulnerável" e "ingênuo".

    Soma-se ao seu "bom coração" o fato de ter pedido para poupar a criança. O advogado sabe que no teatrinho do tribunal isso significa um réu que estava perturbado, um sujeito sob conflitos gigantescos, certamente sob influência do amigo malvado.

    A bíblia já está estrategicamente colocada sob os braços. Talvez o ex-goleiro tenha fingido passar mal quando fingia que a lia. No nosso teatrinho, isso tudo conta pontos muito importantes.

    Final do espetáculo:
    Em cinco ou seis anos, SE TANTO, o goleiro Bruno estará sendo contratado por algum clube brasileiro de segunda divisão. Seis meses depois jogará na série A.
    Se o Brasil vencer a copa 2014, aí a felicidade geral da Nação poderá libertá-lo logo após o último jogo.

    Ou isso, ou volto a minha tese inicial: vai abrir uma igreja, ficar milionário e teremos um novo santo antes do final do século.

    Fechem as cortinas.

    Otávio

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