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Acompanhei a entrevista do Bruno reproduzida ontem no Fantástico...
Esquisito é que o avião pertence a Secretaria de Segurança de Minas Gerais e dentro somente deveriam estar agentes policiais e os presos...
A coisa de franquear somente para a Rede Globo entrevistar o goleiro Bruno durante a viagem tem que ser melhor explicado pela emissora e pelos policiais mineiros...
Mas, vamos lá...
Bruno empurra costas à dentro do Macarrão a miserável amizade que só existe na tatuagem boiola e nos versos de pagode...
Amizade 'amor verdadeiro' entre homens possui limites até quando o homenageado se associa ao homenageador para atropelarem a Lei...
Bruno, coitado, tenta reconstruir o desastre como se esteja ao largo...
Impossível...
O fato de negar-se à confrontação de seu DNA com sangue encontrado em Land Rover de sua propriedade é algo como confissão de culpa...
Mais, nenhum acusado caluniado se nega a prestar qualquer depoimento preferindo somente falar em juizo...
Sujeito inocente aceita qualquer inquisição da Lei...
É facílimo provar inocência...
Totalmente...
Inocência é linear e não descamba jamais em contradições...
Qualquer delegado de arrebalde pode torturar um suspeito inocente e ele continuará depondo em linha reta...
Culpado vai trocando versões...
Ao seu bel prazer sociopata ou conforme o decorrer das investigações...
A verdade nunca tem duas versões conflitantes...
É única...
Bandido sujeito homem nem fraqueja...
Assume e ponto final...
Policial adestrado no cotidiano sabe diferenciar...
Bruno está ferrado até os fundilhos onde nem o tatuado Macarrão haja proctomizado nas surubas...
Fico imaginando estas noites frias da Nelson Hungria...
Ao amanhecer: pão e copo de plástico com café e leite com nata boiando...
Almoço: macarrão e um pedaço repugnante de coxa de galinha mal passada..
Ah! Sim, tem que usar a tampa da marmitex como talher ou comer com a mão...
Se arrependimento matasse...
Jorge Schweitzer
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