Dr. Civita,
Bom dia!
A Revista Veja é um periódico semanal sem identidade própria...
Seus redatores não possuem opinião inovadora...
Sempre recorrem a citações célebres alheias...
São marionetes de lógicas perenes em linha reta sem criarem novidades surpreendentes...
O senhor mesmo, doctor Civita, tem o cacoete de utilizar-se de rememorações de pensadores ilustres pretéritos para validar suas explanações atuais...
Seus funcionários se valem do mesmo expediente assim como os pastores da Universal imitam inflexões do Edir Macedo...
Isto é chato...
Chatíssimo...
Lógico, no texto em que analiso a sua revista Veja apelo a ironia debochada como fazer gracinhas para distrair meus leitores do blog...
Vou fazer diferente desta vez...
Vou falar sério...
Vamu lá!
Amarelas é muito chata, a gente pula sempre...
É o formato padrão das entrevistas que deixam o entrevistado a vontade a divagar longamente sobre suas verdades...
Millôr...
Um chato que perdeu o bonde da história ao se tornar funcionário do contratador capitão do mato que ele sempre combateu...
O resto da revista é suportável...
Tem altos e baixos níveis...
Veja Essa força a barra ao dar pitacos sem deixar somente reticências após frases que falam por si só...
Todos, outros assuntos foram esmiuçados pelo “Táxi em Movimento” durante a semana com mais competência e sem nenhuma estrutura jornalística...
Todos...
Ia declinar cada um...
Não necessita...
Quem me acompanha conhece...
Se o senhor não acompanha, basta colocar um aspone a identificar estas coincidências...
Meu calvo Civita...
Retornemos a minha reclamação sobre seus puxa-sacos se acudirem em quem pensa por eles...
Diogo Mainardi, página 131...
“Deus mudou de idéia”...
Cita Monteiro Lobato, Robert M Sanford e Walter Link como suporte de suas deduções já que não sai a campo para descobrir novidades desde que bicou cartazes bancários que não podiam reagir...
A penúltima vez que Mainardi interagiu com a realidade foi almoçar no bandejão 1 real do Garotinho ali na Central do Brasil e providenciou crônica preconceituosa infeliz sobre maltrapilhos para depois mentir sobre um show da Cláudia Leite em Copacabana onde jamais conseguiria alcançar o restaurante Arabeske pedalando a conduzir dois filhos no cesto da frente e no assento traseiro de sua bicicleta virtual no meio daquele mar de gente...
Eu estava em Copacabana naquela noite e a movimentação – e horário - narrada por Mainardi seria totalmente inviável a menos que ele estivesse de helicóptero...
Ficar posando de destemido gladiador é bonitinho para a biografia embora incompatível com os fatos...
Reinaldo Azevedo, página 95...
“Que Deus é este?”
Cita Castro Alves, Drummond, Lucrécio, Caravaggio, Chesterton...
José, Gulag, Nazismo, Auschwitz, Revolução Chinesa...
Reinaldo Azevedo é um fenômeno da repetição de sua metralhadora giratória enferrujada...
A mesma reprodução de sua ponto 50 anos não vividos...
Tudo que se colocar em sua frente é um campo de concentração...
Tudo ditador abominável vira Hitler...
Qualquer desvalido faminto lhe parece um judeu esfarrapado com famigerada estrela tatuada azul a caminho da câmera de gás...
Obvio que Reinaldo Azevedo é homem de ótimos princípios..
O problema é que não te contenta com o real cru e procura ser superlativo para agradar o patrão...
Nenhum ser normal há de concordar com genocídio de 6 milhões de judeus...
Nem de qualquer outro extermínio ou preconceito idiota...
Claro...
Agora, ficar toda hora dançando literariamente em volta de esqueletos é esperteza que depois de zilhões de vezes começa a se tornar enfadonha...
O Reinaldo Azevedo é muito chato...
Chato de galocha...
Doctor, manda o Reinaldo Azevedo e o Mainardi embora e me contrata no lugar pelo dobro do salário dos dois...
É só ligar...
Abraço, Civita, abraço...
Jorge Schweitzer
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