No dia 20 de janeiro de 2012 Álvaro Teixeira da Silva matou João Campos de Almeida...
Álvaro Teixeira da Silva perdeu o controle de seu carro e invadiu o acostamento da Avenida Salvador Allende atropelando o porteiro João Campos de Almeida que voltava de uma pescaria e empurrava sua bicicleta andando ao lado dela...
Álvaro Teixeira da Silva não parou para prestar socorro, continuou dirigindo em disparada fuga...
Um casal o perseguiu, avisou uma patrulha da PM que o parou muitos quilômetros a frente já na Linha Vermelha...
Álvaro Teixeira da Silva foi preso com sinais evidentes de embriaguêz e conduzido a 16a. DP onde se identificou como funcionário aposentado do Bando do Brasil...
A partir dali esta história criminosa se encerrou para o Álvaro Teixeira da Silva...
Álvaro Teixeira da Silva, no dia seguinte, não foi localizado em nenhuma dependência carcerária do SEAP e ninguém mais soube informar de seu paradeiro apesar das tentativas da imprensa já que a informação da autoridade policial é que ele permanecia preso...
Atualmente, Álvaro Teixeira da Silva dá expediente como caixa da agência do Banco do Brasil na Taquara, Jacarepaguá, mesmo bairro em que reside, aqui no Rio de Janeiro, como se não tivesse providenciado uma tragédia e seu processo está parado com a simplória informação pública 'em remessa' e nada mais...
Enquanto isto a viúva Maria Leir de Campos mergulhou para sempre na angústia de perder seu companheiro e presenciar que neste país a lei só pune quem não possui condições de pagar advogado ardiloso...
Diz-se que bom advogado não é apenas o mais instruído em renomada faculdade mas aquele que possui excelentes relacionamentos e conhecimento preciso do caminho das pedras no meio do lodo...
O único contratempo que o cidadão Álvaro Teixeira da Silva deglutiu foi perde uma fatia de sua poupança ou ter que vender algum imóvel para remunerar pro-labore advocatício e quitar um ou outro burocrata que lhe escambaram dificuldade para bargalharem facilidades jurídicas...
Álvaro Teixeira da Silva é o retrato 3x4 em preto e branco da relação societária do criminoso de posses com o judiciário tupiniquim omisso...
Desde as caravelas...
Jorge Schweitzer
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