quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
O Apito e o Tambor: Bob Nadkarni
Foi dias desses...
Não sei qual...
Apanhei um senhor na Rua do Riachuelo próximo da Lapa...
Seguimos em silêncio em direção a Avenida Passos no centro do Rio...
No meio do caminho surgiu um apito...
Desses de guarda de trânsito...
O sinal fechado da Praça Cruz Vermelho anunciava parar...
O apito de alguém comandava seguir...
Impossível saber de onde vinha...
De repente, conseguimos achar o tal Guarda Municipal...
Escudado atrás dos carros de um posto de gasolina abandonado confundindo na contramão atrapalhando o tráfego tal um agonizante do Chico no passeio público...
Tento chegar próximo do cidadão fardado para lhe dar um esporro...
Não dá tempo, o trânsito flui, a vida anda...
Apesar destes impróprios elementos da natureza...
Comento o absurdo com meu passageiro:
- Possível que seu ego imenso não lhe caiba dentro do peito e tenha resolvido assoprar pra fora através do apito...
Meu passageiro ri da minha observação que chega a balançar o carro...
Vira um saboroso diálogo...
Meu passeiro tem forte sotaque inglês mas vocabulário extenso e inteligência rápida e incomum...
Ele me fala sobre a necessidade das pessoas chamarem atenção descontentes com seu silêncio imposto pela rotina das tarefas...
Putz, na hora, relembrei de um texto que postei por aqui chamado O Tambor...
Era um paralelo sobre meu silêncio eventual e o filme O Tambor...
Comento com meu passageiro sobre...
Ele conhece o filme, diz ter assistido há 30 anos na Inglaterra...
Nunca, jamais alguém comentou com ele sobre este filme que ficou na sua imaginação para sempre...
- Estou surpreso, um taxista me lembrar de o Tambor é difícil de imaginar... Você é taxista mesmo?
- Pois é, taxistas do Rio de Janeiro podem surpreender para o bem ou para o mal...
Lhe foi um filme marcante, comprou o livro em alemão mas não conseguiu ler em razão de seu escasso conhecimento do idioma, mas tentou...
Tentou comprar o filme para rever e não mais achou...
Confesso:
- Amigo, este maravilhoso filme é responsável por eu jamais ter comido peixe cru em restaurante japonês...
Me descreve a última cena do filme onde o menino que se nega crescer esculpe um coração num copo de cristal com seu grito para sua amada...
Eu nem lembrava mais da cena, o campo de concentração foi mais marcante...
Escreve seu nome num pedaço de papel que alcanço:
Bob Nadkami...
Avisa que será fácil encontrar sua história na Rede...
Possui um hostel na Ladeira Tavares Bastos, 414; é pintor; tem uma banda...
Me convida para aparecer por lá...
Na primeira ou segunda semana de cada mês tem um show por lá que reúne muita gente...
Todos o conhecem...
Qualquer hora vou...
Antes de ir embora, uma outra passageira aguardava para embarcar com imensas almofadas compradas no Saara, ainda comentamos a incrível coincidência dele conhecer o Ronald Biggs e uma amiga minha ter comprado sua casa em Santa Teresa antes de retornar à Inglaterra...
O Rio é uma pequena aldeia...
Todas aquelas não sei quantas pessoas que o destino trata de encontrarem-se algum dia se acham...
Mais cedo ou mais tarde...
Jorge Schweitzer
PS: http://www.selecoes.com.br/selecoes-e-voce/bem-estar/para-ver-o-ingles_4357.htm
Vídeo mostra babá agredindo cadela em condomínio na Barra da Tijuca RJ
Ana Carolina Torres
Extra Globo
A 16ª DP (Barra da Tijuca) investiga um caso de agressão contra um cachorro ocorrido num condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na última sexta-feira.
A babá da sobrinha de um morador foi flagrada por câmeras do circuito interno do local chutando a cadela Agatha, de 10 anos.
A mulher havia trancado o animal nas escadas e, depois, voltou e deu pontapés nela.
O cão rolou as escadas e teve lesões nas patas.
A babá foi demitida.
- Cheguei de viagem na sexta e achei a Agatha muito caidinha. Mas, como ela está velhinha, pensei que fosse a hora dela. Só na segunda-feira descobri a agressão porque um funcionário viu as imagens gravadas e me avisou - contou Bruno Boechat Maciel.
Formado em Veterinária e atualmente cursando Medicina, ele contou que Agatha está tomando anti-inflamatório e já melhorou bastante:
- Na hora em que aquela mulher foi embora, chamei a Agatha. A Agatha a viu indo embora com suas malas e, desde então, está mais feliz.
A babá trabalhava na casa há dois meses.
A ideia é que ela ficasse até março.
Bruno comemorou o fato de as agressões terem sido descobertas antes que acontecesse algo pior:
- Se ela tivesse ficado até março, tinha matado a Agatha. Na verdade, já vinha desconfiando de que alguma coisa estava acontecendo, pois ela estava caidinha, se escondendo pelos cantos. Parecia ter medo de alguma coisa. Às vezes ia para o corredor e não queria entrar em casa. Com certeza com medo de apanhar.
O universitário espera, agora, que a babá seja condenada - no registro de ocorrência 986 ela é investigada por crimes contra a fauna, cuja pena varia entre três meses a um ano de detenção e pagamento de multa.
- Eu quero que ela pense três vezes antes de fazer uma coisa dessas outras vez. Essa mulher se dizia enfermeira, mas não pode ser - disse Bruno.
Dificuldade para andar
O vídeo da agressão cometida contra Agatha foi postado no YouTube.
Nele, a cadela da raça Dogo Argentino é vista andando com muita dificuldade.
Isso acontece porque ela foi picada por uma cobra quando tinha apenas 1 ano.
Agatha também sofreu uma cirurgia numa das patas traseiras.
Nas imagens, Agatha é vista interagindo com várias pessoas.
A cadela mostra um comportamento bastante dócil.
O caso chegou até a Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais (Anida).
- Recebemos a denúncia no Facebook. Estamos entrando em contato com o dono para acompanhar o caso - disse Andréa Lambert, médica veterinária da Anida.
Depoimentos
A babá acusada de agredir Agatha já está sendo procurada pela polícia para que preste depoimento.
Funcionários do condomínio também devem ser ouvidos.
O vídeo com a agressão já está com os agentes.
Mauro Hoffmann, 47 anos, o Maurinho, sócio majoritário da boate Kiss de Santa Maria RS
Humberto Trezzi
humberto.trezzi@zerohora.com.br
Foi quando estava em Portugal, no final dos anos 1980, que Mauro Hoffmann provou absinto, a mítica e fortíssima bebida conhecida pelos adeptos como Diabo Verde.
Adorou o charme da palavra e decidiu: um dia usaria esse nome para algum empreendimento.
Anos depois fundou a Absinto Hall, a danceteria mais badalada da sua terra natal, Santa Maria.
Mauro, 47 anos, o Maurinho (como é conhecido), sócio majoritário da Kiss — a boate que incendiou domingo, matando pelo menos 235 pessoas — já nasceu bem de vida.
Filho de um médico, criou-se entre colégios particulares e fazendas da região central do Estado.
Trocava a noite pelo dia desde a adolescência, em farras com amigos.
Cursou Administração de Empresas na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e, assim que se formou, no início da década de 80, foi viver em São Paulo.
Permaneceu por um ano na capital paulista, onde trabalhou na Hering fabril.
De lá seguiu para Lisboa, onde também viveu por um ano, peregrinando em mochilagens pela Europa.
De volta a Santa Maria, em 1989, abriu o bar Grafiku’s, que logo fez fama na noite.
Era ponto de encontro para a galera que iria depois dançar na Expresso 362, uma das mais famosas boates da cidade.
Maurinho cresceu o olho e decidiu se aliar, de alguma forma, à danceteria.
— O Maurinho era meu amigo de infância, de bebedeira, de noitada – recorda Luiz Tronco, que era dono da Expresso 362 no início dos anos 90.
Bar se transformou em boate da moda Maurinho, 20 anos depois, propôs sociedade com outro conhecido da noite, Elissandro Spohr, o Kiko.
Os dois se tornariam donos da Kiss, a boate que se incendiou no último domingo — embora só Kiko trabalhasse lá.
Maurinho apenas entrava com parte do dinheiro, conforme ele próprio declarou à Polícia Civil.
Em mais de duas décadas, Maurinho só teve uma breve interrupção na carreira de dono da noite santa-mariense.
Em 1996, começou a trabalhar com raspadinhas e loterias instantâneas.
Desistiu da ideia quando foi registrada contra ele ocorrência por estelionato.
O presidente do Hospital da Caridade São Roque, de Faxinal do Soturno, denunciou que ele estava vendendo uma raspadinha em nome do hospital, sem autorização.
Maurinho teria declarado a eles que “precisava de dinheiro”.
O advogado criminal de Maurinho, Mário Cipriani, diz que não consta condenação nesse processo:
— É provável que tenha ocorrido uma transação penal (acordo com as partes), com suspensão do processo. Como é antigo, não consegui verificar o resultado agora.
De forma paralela à Bus Club, manteve outras casas, como a Grecos.
Fundou depois a Cervejaria Floriano e, enfim, seu maior sucesso, o Absinto, que começou como um bar na Rua Coronel Niederauer e depois se mudou para o Monet Plaza Shopping, virando boate.
Maurinho ainda criou no início dos anos 2000 o Absinto Arena, que recebia grandes shows, mas fechou.
As últimas queixas contra Maurinho na esfera policial se referem ao Absinto Hall.
São clientes que dizem terem sido constrangidos e ameaçados pelo próprio Mauro, ao questionarem a conta do bar.
Após ser preso, na última segunda-feira, Maurinho declarou que nada sabia sobre o incêndio.
Disse que a Kiss era administrada pelo sócio dele, Kiko.
Que as bandas eram contratadas por ele e a segurança contra incêndios, também. “O Kiko é que sabe dessas coisas”, esquivou-se o Rei da Noite.
Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, 29 anos, sócio da boate Kiss de Santa Maria
Humberto Trezzi
humberto.trezzi@zerohora.com.br
O roqueiro que virou empresário
Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, 29 anos, sempre foi o lado sonhador da dupla de sócios da boate Kiss.
Natural de Santa Rosa, ele chegou a cursar duas faculdades, Artes Visuais e Administração.
Não concluiu nenhuma, mas gostava da primeira e se transferiu para Santa Maria para aliar o interesse artístico a outra coisa que adora, música.
Desde a adolescência cantava e tocava violão em apresentações para amigos.
Há cerca de seis anos mudou-se para Santa Maria, para trabalhar numa empresa de pneus da família.
Em 2008 criou sua primeira banda, o Projeto Pantana, no qual é vocalista e também violonista ocasional.
Foi há cerca de quatro anos que se tornou também empresário da noite, virando sócio da Kiss.
Em 2011 foi registrada ocorrência contra Kiko por ele, supostamente, ordenar agressão corporal de seguranças da Kiss a dois clientes da danceteria.
Empresa que executou obras de segurança na Kiss pertence a bombeiro lotado em Santa Maria
Empresa de bombeiro executou obra do plano de segurança da Boate Kiss
A empresa Hidramix, de Santa Maria e que atua no ramo de "sistemas de prevenção de incêndio", instalou barras antipânico na porta de entrada da casa noturna
Adriana Irion e Francisco Amorim*
adriana.irion@zerohora.com.br e francisco.amorim@zerohora.com.br
A empresa que executou obra prevista no Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) da boate Kiss é de propriedade de um bombeiro lotado em Santa Maria.
Os policiais militares Jairo Bittencourt da Silva, aposentado, e Roberto Flavio da Silveira e Souza, bombeiro da ativa, constam no site da Secretaria da Fazenda como donos da Hidramix Prestação de Serviço, que atua no ramo de "prevenção de incêndio".
A mulher de Souza, Gilceliane Dias de Freitas, também compõe o quadro societário do estabelecimento. Em 2012, a Hidramix foi chamada pela Kiss para fazer o orçamento de medidas de combate a incêndio que estariam desatualizadas.
Foram estudadas três medidas, mas segundo Édio Nabinger, eletrotécnico da Hidramix, a empresa somente executou uma parte das alterações necessárias e previstas no PPCI, que foi a colocação de barras antipânico.
Ainda segundo Nabinger, a Hidramix esteve na Kiss mais duas vezes, em julho e agosto, por conta da garantia dada pelo serviço.
A próxima visita estava marcada para o final de fevereiro.
Na página do Facebook de Gilceliane há fotos de família em que ela está com o marido, o bombeiro Roberto Souza.
Em algumas das imagens, inclusive, Souza usa uma camiseta com o nome da Hidramix.
Conforme o site da Sefaz, a empresa foi aberta em 2005, quando Souza aparece como sócio.
Jairo se tornou sócio em 2008, quando já estaria aposentado.
Gilceliane só ingressou na sociedade em 24 de janeiro de 2012.
Segundo o casal, Jairo saiu da sociedade no ano passado, apesar de seu nome seguir constando na Sefaz.
O site da Sefaz informa que a empresa atua nos serviços de limpeza em prédios e domicílios, instalações de sistemas de prevenção contra incêndio e instalação e manutenção elétrica.
No final da manhã, o comandante-geral da BM, coronel Sérgio Roberto de Abreu, foi questionado sobre o fato por ZH e disse desconhecer a informação.
O tenente-coronel Adriano Krukoski, dos Bombeiros da Capital, também afirmou não saber da situação e explicou que, em princípio, se fosse verdade, poderia não ser ilegal, mas, certamente "imoral".
Durante cerca de meia hora, ZH informou que a empresa Hidramix Prestação de Serviço, de propriedade de dois bombeiros, teria sido responsável pelo Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) da boate Kiss.
Na verdade, a empresa executou obra prevista no PPCI da casa noturna. A Polícia Civil investiga se a Hidramix participou da elaboração do plano.
* Colaborou Juliana Bublitz
Ofensas às vítimas de Santa Maria postadas nas redes sociais serão investigadas pela Polícia Federal
Polícia Federal vai investigar ofensas nas redes sociais às vítimas de tragédia em Santa Maria, diz promotor
Pedido foi feito pela promotoria após denúncias recebidas
Fernando Mellis, do R7
Uma série de e-mails denunciando comentários ofensivos em redes sociais sobre a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria (RS), em que morreram ao menos 230 pessoas, chegou ao Ministério Público.
O órgão pediu à PF (Polícia Federal) uma investigação detalhada sobre o assunto.
Segundo o promotor Joel Dutra, as queixas dos internautas são “graves” e os comentários relatados “insensíveis”.
— Chegaram ao MP dezenas de e-mails de pessoas indignadas, em todo o Brasil, pedindo providências sobre o que está acontecendo nas redes sociais. Estão fazendo uma espécie de bullying cibernético, se é que pode chamar disso, com o que aconteceu na boate. Há um comentário, por exemplo, que veio do Rio de Janeiro em que falam, “estão fazendo churrasquinho em Santa Maria. Quero 4 kg”.
A Polícia Civil é quem deveria investigar as denúncias, mas como ela está empenhada no inquérito sobre o incêndio na casa noturna, o promotor pediu ajuda ao delegado Diogo Caneda, da Polícia Federal de Santa Maria, para apurar os fatos.
— O delegado aceitou investigar. A PF tem até mais estrutura para isso, já que são comentários escritos em todas as partes do Brasil. Isso, se a gente for analisar, aparenta algum aspecto criminal. Pelo menos uma injúria.
Segundo Dutra, é preciso que todas as esferas do poder se empenhem para que esse tipo de posicionamento em redes sociais seja punido.
— Toda liberdade tem limite. Precisa haver respeito com quem sente dor neste momento tão difícil. As autoridades precisam rever a questão das redes sociais.
Brian Gallo Silva, de 22 anos, cai de prédio na Consolação após festa na Mackenzie
Universitário morre ao cair do 13º andar de prédio na Consolação
Estudante de psicologia havia participado de uma festa de calouros na Universidade Mackenzie
Gio Mendes, do R7
Estudante de 22 anos cai de prédio no bairro da Consolação, no centro de São Paulo, na noite desta quarta-feira (30)
A Polícia Civil investiga a morte do estudante universitário Brian Gallo Silva, de 22 anos, que caiu do 13º andar do prédio onde morava, no bairro da Consolação, região central de São Paulo, no final da noite desta quarta-feira (30).
Minutos antes, o estudante havia participado de uma festa de calouros da Universidade Mackenzie.
Silva cursava o 3º ano de psicologia na instituição de ensino.
A queda ocorreu na rua da Consolação, por volta das 22h.
A síndica do prédio onde o jovem morava contou para a polícia que teria visto o universitário correndo sem roupas no corredor do prédio.
Minutos antes de entrar no edifício, o rapaz estava em uma festa com cerca de duas mil pessoas que acontecia do lado de fora da Mackenzie.
Estudante de psicologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie cai do 13º andar de prédio da Rua Caio Prado, Consolação SP
Polícia investiga morte de jovem que caiu do de prédio em SP
Rapaz estava numa festa universitária momentos antes de morrer.
Estudante cursava o 3º ano de psicologia na Universidade Mackenzie.
Do G1, com informações do Jornal da Globo
A polícia investiga a morte de um jovem que caiu do 13º andar do prédio onde morava no Centro de São Paulo, na noite desta quarta-feira (30).
De acordo com amigos da vítima, o jovem estava numa festa universitária com cerca de 2 mil pessoas momentos antes de morrer.
O estudante cursava o 3º ano de psicologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
A síndica do edifício disse aos policias que cruzou com o estudante nos corredores do prédio, e que ele corria sem roupas no local.
Os amigos que moravam com o universitário e a síndica foram levados à delegacia para prestar depoimentos.
O caso foi registrado no 78º Distrito Policial, nos Jardins.
Rã com Manteiga
Foi ainda há pouco...
Retiro um punhado de moedas de dentro do antigo cinzeiro do carro...
Não confiro quantas ou o que valem...
Já é noite...
Um casal magro e negro dorme acima de uma carroça de mendigos mula sem rabo...
Acordo o rapaz:
- Olhe só, não sei quanto tem aqui... Se for muito amanhã tu me devolve...
- Que nada, tio... O pouco para mim é muito, tio!
O 'tio' bate fundo na minha alma...
- Pô, não sou 'tio', cara, 'tio' é otário, coroa trouxa...
- Foi mal, tio, é maneira de falar com quem me fortalece a parada...
Rio e canto uma antigo samba de breque adaptado a ocasião tio fazendo compasso com a palma da mão e dando ridículos passos chaplin de sambódromo:
- Sou coroa mas não sou pedaço, pára de dar sugestão; você não é feito de aço e eu não brigo na mão, meu irmão!
A companheira do carroceiro de papelão acorda e fica me olhando a rir da cena engraçada:
- O senhor é legal e não é coroa não...
- Sou sim, é que fui criado comendo rã com margarina, tanto salto quanto escorrego sem me esborrachar...
Os dois dão uma gargalhada tão alta que uma vizinha chega na janela para conferir...
Pô, só parei para dar uma esmola furreca...
Tudo que faço quieto vira um evento...
Saco!
Jorge Schweitzer
Meu censor é despachado da Secretaria de Direitos Humanos e acomodado nos móveis e utensílios da Assessoria Criminal do MP/RJ
Durante a Rio+20 tive oportunidade de conviver com diversos índios que chegaram ao Rio de Janeiro para o Evento Mundial...
Em uma dessas ocasiões conversei longamente com um índio que está sendo preparado para substituir Raoni no Xingu e com um Cacique e um Pagé de uma outra tribo que não lembro o nome mas existe o registro gravado no youtube com eles dentro do meu táxi...
Uma das minhas curiosidades é como são tratados os bandidos da tribo, pessoas que cometem crimes ou tentam acobertá-los...
Funciona assim...
Existe um buraco de uns quatro metros de profundidade nos fundos da aldeia, atrás das ocas e casebres onde só cabe um único homem...
Lá o infrator é depositado durante meses com uma tampa pesada impedindo que escape ou tenha contato com o resto da tribo...
O criminoso e seus asseclas em outros buracos ao lado, recebem alimentação e nenhuma palavra trocado com os homens de bem...
Após muitas luas, eles são colocados em liberdade...
Só que ...
Jamais algum outro indígena lhe dirige a palavra ou aceita qualquer contato com ele...
O tal criminoso e seus padrinhos e parceiros do crime viram zumbis autômatos sem rumo...
Normalmente se tornam alcoólatras ou cracudos em razão que a droga barata já invade aquelas paragens...
Viram autômatos zumbis sem rumo...
Meu censor se tornou um estorvo e é desovado de um lado para o outro tal incômodo lixo químico a caminho do lixão da Avenida Brasil da vida pública...
Meu censor sabe exatamente o tamanho do estrago que posso desfigurar sua biografia de mentira com a verdade que escamoteia feito um herói canastrão de um filme de ficção que só ele viu...
Ainda estou analisando se devo chutar o pau da sua barraca tomaraquecaia de lona e lhe reconduzir à realidade dos fatos...
Alguém que protege o assassino André rodrigues Marins - torturador confesso de uma criança de cinco anos de idade que confessa que a manietou sobre fezes e urina pelos pés e mãos - deveria ter vergonha de sair na rua, quanto mais de aceitar cargo público que revive a fábula da raposa empoleira cuidando do galinheiro...
Meu censor já tem sua biografia adesivada com a marca do Caso Joanna no Wikipédia e na memória coletiva de todos que carregam a lanterna a confiscar a ambição dos arrogantes na infeliz Macedônia tupiniquim...
No final cada um terá seu céu e inferno apropriado...
Como num grande banquete onde numa imensa mesa farta todos comensais possuirão cotovelos virados para fora sem conseguirem segurar o garfo levando o alimento a boca...
E outros alimentarão uns aos outros que estiveram ao lado...
Jorge Schweitzer
PS: http://odia.ig.com.br/portal/rio/justi%C3%A7a-e-cidadania-refor%C3%A7o-de-peso-no-time-do-mp-1.541052
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Jader Marques, advogado de Elissandro Spohr, entra com pedido de liberdade para seu cliente
Advogado requer liberdade de dono de boate no RS e diz que vistoria paga aos bombeiros não foi feita
Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo
A defesa do empresário Elissandro Spohr, sócio na boate Kiss, de Santa Maria (301 km de Porto Alegre), apresentou na tarde desta quarta-feira (30) à Justiça local pedido de liberdade e documentos que comprovariam o pagamento de taxas de prevenção a incêndio sem que, contudo, a vistoria tivesse sido realizada pelo Corpo de Bombeiros.
De acordo com o advogado, foram apresentados ao juízo comprovantes de pagamento de ao menos duas taxas ao Corpo de Bombeiros em outubro do ano passado.
Segundo ele, o alvará vencera em 10 de agosto e, em setembro, o estabelecimento foi notificado pelos bombeiros a regularizar a situação.
"Pudemos comprovar todo o processo de regularização, com o pagamento de guias de R$ 58 da vistoria e R$ 250 da revisão dos extintores. Mas os bombeiros não foram, e não só admitem como apresentaram essas cópias das guias pagas", disse.
"E como sabemos que é normal essa demora em se fazer a vistoria, foi algo que ficou pendente; já vimos casos em que o estabelecimento esperou meses até ela ser realizada".
Marques declarou ainda ter pedido depoimentos de fornecedores que atestariam que as câmeras do circuito interno da boate estavam inoperantes "há meses" foram argumentos para se pedir a liberdade de Spohr.
Esta semana, o Ministério Público defendeu que a não localização dessas imagens, em mandado de busca e apreensão, caracterizariam manipulação ou omissão de provas, o que daria elementos para a prisão temporária.
"Pedimos ainda que a polícia colete imagens de um circuito interno de TV de um estacionamento em frente à boate – por elas, será possível ver que a casa não estava superlotada, e sim, com um público entre 600 e 650 pessoas", afirmou.
PS: Convém reavivar o resoluto advogado Jader Marques que existem mais de 230 cadáveres e que estas memórias devem ser preservadas com respeito e que o amplo direito de defesa não esbarre em menosprezar nossa inteligência nem a extensão da tragédia... Por favor, Dr. Jader Marques, não se exceda nos argumentos ardiolosos da defesa para não potencializar a repulsa contra seu cliente... Jorge Schweitzer
Andressa Camargo Rodrigues, 16 anos, desaparecida em Honório Gurgel RJ
Parentes e amigos da estudante Andressa Camargo Rodrigues, 16 anos, buscam informações sobre o paradeiro da adolescente, que está desaparecida há 10 dias.
Nesta terça-feira (29), a Fundação da Infância e Adolescente (FIA) divulgou cartazes com a foto da menina, que foi vista pela última vez no dia 19, no bairro onde vive, Honório Gurgel, no Subúrbio do Rio de Janeiro.
Informações sobre a jovem podem ser repassadas para o telefone (21) 2286-8337.
Promotor Joel Oliveira Dutra: 'clamor público não justifica prisão'... Agora, se os donos da Kiss se matarem ou forem linchados a culpa é dele!
Depoimento acima da Sra. Elaine Gonçalves pouco antes de saber da morte também de seu filho que estava jospitalizado
'Clamor público não justifica prisão', diz promotor de Santa Maria
Prisão temporária de empresários e músicos expira na sexta-feira.
Tragédia na boate Kiss matou 235 pessoas na madrugada de domingo.
Gabriel Cardoso e Iara Lemos
Do G1 RS
O promotor criminal Joel Oliveira Dutra, que integra a equipe responsável pelas investigações do incêndio que atingiu a boate Kiss, afirmou nesta quarta-feira (30) que não há no momento justificativa para pedir a prorrogação da prisão temporária dos donos da boate e dos dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira.
Em entrevista ao Mais Você, o delegado regional Marcelo Arigony disse que está com "dificuldade" na renovação.
"Clamor publico não justifica prisão de ninguém", disse ao G1 o promotor.
Os sócios Mauro Hoffman e Elissandro Spohr tiveram a prisão temporária decretada na segunda-feira (28).
Eles eram os responsáveis pelo local onde 235 pessoas morreram após um incêndio na madrugada de domingo (27), em Santa Maria.
Segundo o promotor, até a próxima sexta-feira, quando vencem os cinco dias da prisão temporária, deverá ser analisada a necessidade de manter os quatro suspeitos presos.
O promotor, contudo, não vê necessidade de as prisões serem mantidas.
Já o delegado Marcelo Arigony defende a prorrogração.
"Estamos com o prazo esgotando e encontrando dificuldade na renovação dessas prisões. Pedimos isso com o objetivo que não se evadam, que as pessoas pudessem ser ouvidas, que cumpríssemos mandados de busca, que não influenciassem nos depoimentos de funcionários, amigos. Mas agora, na hora da renovação, já estamos encontrando dificuldades”, disse.
Pedófilo Alexandre Gonçalves Ávila, de 40 anos, se dizia diretor da Globo e usava Facebook para aliciar menores
Falso diretor de TV é suspeito de abuso sexual contra menores em Niterói
Segundo a polícia, ele oferecia papéis em novelas para aliciar suas vítimas
Do R7 | 30/01/2013 às 10h04
Policiais da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) prenderam na manhã desta quarta-feira (30) um homem suspeito de ter abusado sexualmente de uma menina de 12 anos, na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Segundo a polícia, ele se passava por diretor de televisão para aliciar os menores. De acordo com os agentes, Alexandre Gonçalves Ávila, 40 anos, se apresentava como diretor da Rede Globo e oferecia prêmios e papéis para TV.
Ele fazia uso de perfis falsos em redes sociais, onde selecionava meninas para participarem de novelas, e após obter imagens das menores passava a chantageá-las, obrigando a se encontrarem com ele, momento em que cometia os estupros.
De acordo com a delegada Martha Ferreira Dominguez, titular da especializada, a mãe de uma vítima procurou a delegacia informando que a menor teria sido estuprada, dentro de um hotel no centro de Niterói, por um homem que conheceu em uma rede social.
Ainda segundo a delegada, após a comunicação do crime tiveram início as investigações que levaram a identificação do pedófilo que foi reconhecido pela vítima.
A delegada informou que durante as investigações foi constatado que o pedófilo já vinha praticando o crime há algum tempo.
PS: A delegada Martha Ferreira Dominguez, titular da Deam de Niterói, disponibilizou telefone da delegacia (2717-0558) e até mesmo seu celular (8596-7505) para quem reconhecer o sujeito acima e quiser denunciá-lo... JS
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