Dia 13 de agosto de 2010 morreu a menina Joanna Cardoso Marcenal aos cinco anos de idade vítima de tortura continuada, omissão de socorro e descaso do Judiciário...
O tempo se encarregou de amainar a dor; abrandar a cobrança por justiça e silenciar a imprensa...
O pai assassino, serventuário judicial André Rodrigues, e sua companheira de crime, a madrasta Vanessa Maia Furtado, atualmente não estão mais casados após ela denunciá-lo seguidas vezes por agressão e se colocar na posição de vítima por maus tratos domésticos exigindo que o funcionário do TJ RJ se mantenha afastado dela e dos filhos do casal...
No próximo dia 18 de maio de 2016 finalmente teremos a Audiência de Instrução com todos réus reunidos na mesma bancada...
Sem algemas, com apropriados advogados ladinos quitados a preço de imóveis vendidos para custear a rabulagem...
A reengenharia do Direito a serviço da proteção de bandidos óbvios e confessos a postegar sentenças adequadas...
Mesmo se, por alguma conveniência pessoal de defesa, tenhamos nos acostumados ao horror do sofrimento da menina Joanna existirá para sempre em nosso inconsciente coletivo a memória da criança que teve negada proteção em todas instâncias...
Depois desses anos todos cobrando constantemente sobre a covardia cruel que Joanna foi submetida, permaneci algum tempo calado recentemente...
Devo confessar que cada um de nós vai se apequenando em nossas conveniências pessoais para encontrarmos desculpas adequadas para inércia...
Tempos atrás um amigo próximo me aconselhou que de nada iria adiantar toda minha luta por Justiça, mesmo que eu execute o assassino, não há mais como Joanna retornar...
Não creio...
No dia em que enfiá-lo na cadeia, não necessitarei mais fazer nada...
De Gericinó André Rodrigues Marins não se safará vivo da primeira rebelião utilizado como bucha...
Servirá de exemplo, pelo menos um único bandido irá lembrar de nós antes de tocar numa criança...
E, por favor...
Na Audiência do TJ...
Prefiro que ninguém me dirija a palavra ou cumprimento...
Quero chegar sozinho e sair absolutamente anônimo...
Creiam, é verdade - senhores magistrados e advogados dos assassinos - o único contato que tive com familiares ou amigos da vítima foi para me confiarem por email fotos da menina Joanna Marcenal e nenhum contato mais próximo que não jornalístico...
O restante foi tudo por minha conta e risco...
Nenhum deles possui menor, única ou eventual interferência em tudo que executei ou publiquei...
Assim como em outros casos, pretendi apenas e tão somente expandir notícia...
E...
Não recuo um milímetro de tudo que escrevi até presente data...
Me tornei parte da biografia de Joanna sem jamais conhecê-la em vida...
Por algum inexplicável desígnio, o Caso Joanna se tornou minha questão de honra...
Jorge Schweitzer
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