domingo, 2 de agosto de 2015
André Rodrigues Marins, a Face do Monstro
Se alguém lhe contar que um ser humano é capaz de amarrar a própria filha de cinco anos de idade pelos pés e mãos com fita crepe e deixá-la presa numa noite de inverno sobre piso gelado a beira mar onde o frio é mais intenso; você irá nutrir qual sentimento por um vagabundo destes?
E...
Se mais adiante o próprio bandido confessar candidamente - em rede nacional de tv em entrevista coletiva - que esta criança além de manietada ele a deixava sobre fezes e urina?
E...
Se esta criança prostrada em estado de pré-coma após a malvadeza for abandonada na sala do apartamento do pai e da madrasta por um dia inteiro sem socorro médico apesar da gravidade evidente dos sinais de maus-tratos?
Quando o pai e madrasta perceberam que a menina Joanna morreria dentro da residência trataram de levar a criança até o Hospital Rio Mar a apresentando com nome falso...
A Dra. Sarita Fernandes que recebeu a família louca no setor de pediatria encaminhou o pai, a madrasta, o avô e avó paterna de Joanna ao setor de psiquiatria...
Compondo este quadro dantesco inacreditável, Joanna foi medicada por um falso médico muito embora seu quadro já era absolutamente irreversível...
A barbárie sem retoques e com requintes medievais que estou narrando acima é o final da dolorosa via crucis que levou a menina Joanna Marcenal à morte...
André Rodrigues Marins e Vanessa Maia Furtado cometeram um dos crimes mais horrorosos da nossa triste crônica cotidiana de violência contra criança e estão há cinco anos impunes...
André Rodrigues Marins, pai da menina Joanna Marcenal, ficou cinco meses preso em Bangu 8 e foi solto por estes incompreensíveis descaminhos jurídicos burocráticos que contemplam facínoras irrecuperáveis...
Em qualquer país que houvesse pena de morte, André Rodrigues Marins e Vanessa Maia Furtado se enquadrariam perfeitamente no requisito de candidatos à sentença de execução capital sem direito a apelação...
Mas, estamos no Brasil...
André Rodrigues Marins é serventuário judicial de nível médio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e possui padrinho de costas quentes...
André Rodrigues Marins é deformado retrato três por quatro desta porcaria de país omisso que toda sociedade repudia...
Um bandido que mata a filha de maneira meticulosamente premeditada fica apenas cinco meses preso e depois sai para responder em liberdade e permanece dando expediente exatamente na repartição pública encarregada de enquadrá-lo...
A morte da menina Joanna Cardoso Marcenal não pode, não deve e não será esquecida...
A Justiça que tarda não poderá falhar no Caso Joanna...
Numa hora irá aparecer um Juiz lúcido e destemido que honrando sua toga outorgada pela sociedade fará com que a Lei prevaleça...
Não existe nenhum argumento plausível que justifique os assassinos de Joanna não sejam punidos...
A sociedade perplexa só aguarda o capítulo final desta história escabrosa que contemple familiares e amigos de Joanna definitivamente cuidarem de suas feridas...
A credibilidade do Judiciário permanece na berlinda enquanto o Caso Joanna não tiver seu correto desfecho no Juri Popular...
Jorge Schweitzer
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Quando vamos acreditar na justiça, se casos como esse continuam a acontecer?
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